A TRAJETÓRIA ARTÍSTICA
De Gary ao topo
do mundo
Roll de Dados
Nome Civil: Michael Joe
Jackson
Michael Joseph Jackson: aka[1] para fins
comerciais e artísticos, como contratos, registro de músicas, contas bancárias,
sociedade e propriedade de empresas, etc.
Michael Jackson: aka para patentes e marcas
Apelidos: Mike, Mikey, MJ, MJJ, Applehead, Doodoo,
Smelly, Joker
Nascimento: 29 de agosto de 1958 (às 11h20 – horário de Brasília)
Local: Gary – Indiana – EUA
Filiação: Joseph Walter Jackson e Katherine Esther
Scruse
Irmãos: Maureen Reilette (Rebbie), Sigmund Esco (Jackie),
Toriano Adaryll (Tito), Jermaine La Jaune, LaToya Yvonne, Marlon David, Brandon
(gêmeo falecido após o nascimento), Steven Randall (Randy) e Janet Damita Jo.
Filhos: Michael Joseph Jackson Jr., Paris Michael
Katherine Jackson e Prince Michael Joseph Jackson II (Blanket).
Casamentos: Lisa Marie Presley (1994-1996) e Deborah Jean Rowe
(Debbie Rowe - 1996-1999).
Primeira namorada: Tatum O’Neal
Outros affairs: Stephanie Mills, Brooke Shields, Madonna,
Kelly Rowland.
Habilidades: cantor, compositor, dançarino, coreógrafo, poeta,
ator, escritor, modelo publicitário, roteirista, produtor, diretor, cineasta,
instrumentista vocal, estilista, coreógrafo, desenhista, storyboard, pintor, empresário.
Olhos: castanhos escuros
Cabelos: pretos
Altura: 1,78m
Peso Médio: 65 Kg
Sapato: 42
Cores: preto e vermelho
Número: 7
Culinária: mexicana
Bebida: sucos naturais, principalmente de laranja, e vinho.
Filmes: E.T., o Extraterrestre, Star Wars, Peter Pan.
Roupas: roupas brilhantes em público. Em casa, roupas
confortáveis: calças e camisas surradas, moletons ou, ainda, pijamas.
Hobbies: dançar, assistir filmes, ler, vídeo games.
Diversão: shopping, assistir desenhos, brincar com crianças e
animais, curtir seus filhos.
Não gosta: tabloides, dirigir, consertar carro, ter seu
cabelo puxado.
Lugar predileto: Disneylândia.
Gostaria de ter conhecido: Michelangelo
Literatura: filosofia, história, cultura das raças e povos,
cinema, arquitetura, artes em geral.
Autores: Shakespeare, Somerset
Maugham, Whitman, Hemingway, Twain, Jung, Charles Dickens e o poeta Robert
Burns.
Compositores:
Chaickovisky, Prokofiev, Claude Debussy.
Cantoras: Diana Ross, Whitney
Houston, Aretha Franklin e Barbara Streisant
Cantores: James Brown, Jacky
Wilson, Steve Wonder, Lionel Ritchie, Hammerstein.
Bandas: The Beatles, BeeGees, Eagles, Black Eyed Peas.
Inspiração: Fred Astaire, Sammy Davis Jr., Gene Kelly e James
Bown.
Antes de entrar no palco: faz uma oração com
sua equipe
Títulos de Mérito: Doutor Honoris Causa em Ciências
Humanas, P.H.D., “Rei Sani” na tribo Agni – Costa do Marfim, Membro Honorário
da Fundação Mundial de Karatê, Criador da Fundação Heal The World e da Fundação
Heal The Kids, Figura Caridosa, Embaixador Humanitário (África), Rei do Pop.
Empresário: presidente da Companhia MJJ Productions,
presidente da Mijac Music, presidente da The Michael Jackson Commpany LLC, co-proprietário
da JB Enterprises, co-proprietário da Sony Music/ATV, Jackson International
LLC que é proprietária de uma parte do Ticket.com Inc., proprietário do Hotel
“Palácio da Cidade Perdida”, em Sun City (África do Sul); como os principais empreendimentos.
Cronologia de uma vida...
1963 - aos cinco anos, faz sua primeira apresentação em público, cantando Climb Every Mountain (do filme A Noviça
Rebelde), na escola onde estudava.
1969 - primeira performance na TV, como vocalista dos Jackson 5, no The Hollywood
Place, que marcou o início da carreira profissional. Com apenas 11 anos de
idade, Michael já tinha quatro hits em 1º lugar. Registre-se que o menino prodígio
de Gary já compunha suas próprias músicas desde os sete anos.
1971
- inicia carreira solo, ainda
atuando como membro do grupo Jackson 5, com o álbum Got to be there, e colocando pelo menos quatro músicas nas paradas
americanas e européias: I want you back,
ABC, I’ll be there, The love you save.
1972 - lançamento do álbum Ben.
Michael completa 14 anos e chega ao 1º lugar com a música “Ben”.
1973 - lançamento do álbum Music and Me.
Com a música Dancing Machine, Michael
criou o passo do robô, que ficou popular no mundo inteiro.
1974 - Em setembro, Michael visita pela primeira vez o Brasil, com o Grupo
Jackson Five, em turnê pela América Latina. Apresentou-se em São Paulo,
Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
1975 - Michael e os irmãos deixam a gravadora Motown e assinam contrato com a
EPIC, buscando mais liberdade para produzir suas canções e o nome do grupo foi
alterado para The Jacksons. Além de vocalista, Michael era, também, principal
compositor do Grupo, escrevendo sucessos como Shake Your Body, The Place Hotel, Can You Feel It. Nesse ano
Michael lança seu solo Forever Michael,
um sucesso mundial.
1978
- Michael estréia no cinema,
interpretando o espantalho no filme The
Wiz, com Diana Ross, produzido por Quincy Jones, com quem trabalhou por
vários anos.
1979 - lançamento do álbum Off The Wall,
produzido por Quincy Jones, já com o selo EPIC, também para a carreira solo.
Sucesso de público e crítica, o álbum deu a Michael o seu primeiro Grammy, com o compacto “Don’t Stop Til You Get Enough”. Pela
primeira vez, um artista coloca quatro canções de um mesmo álbum entre as dez
mais tocadas no Reino Unido e nos Estados Unidos.
Neste mesmo ano, durante um dos ensaios, Michael cai e fratura o nariz, acidente
que o obrigou a se submeter a uma cirurgia de rinoplastia, não muito bem sucedida.
Ele ficou com dificuldades para respirar. Teve que se submeter a uma segunda
intervenção de correção, desta feita com o cirurgião plástico Dr. Steven Hoefflin.
1980 – Of The Wall atinge a marca de
álbum de black music mais vendido da
história, com 25 milhões de cópias.
Michael aceita convite do cineasta Steven Spielberg para narrar a
história do filme “E.T., O Extraterrestre” (1982), em um disco que também
incluiria a canção inédita Someone In The
Dark.
O disco narrado por Jackson seria distribuído pela MCA Records no mesmo
mês em que estava agendado o lançamento do lendário “Thriller”, pela Sony Music.
Trabalhando nos dois projetos simultaneamente, Michael causa tremendo mal estar
com a Sony que, através de ação
judicial, consegue cancelar o projeto de Spielberg e Michael.
1981 - Lançamento
de “One Day in Your Life”.
1982 - Michael lança Thriller, que se
torna.o álbum mais vendido da história, hoje com cerca de 114 milhões de
cópias. Thriller não só revolucionou
a música, como também a dança, a moda e a TV.
1983 - Em 21 de fevereiro, Thriller
chega à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos e permaneceu
aí por 37 semanas. Foram 82 semanas entre os mais vendidos nos Estados Unidos e
11 semanas entre os mais vendidos no mundo. Dos sete compactos lançados, dois
conquistaram o primeiro lugar: Billie
Jean e Beat It.
Thriller marca ainda uma grande vitória contra a
discriminação racial na indústria fonográfica. Michael torna-se o primeiro
artista negro a ter seus videoclipes apresentados na MTV: “Billie Jean”, dirigido por Steve Baron.
Outra jóia, “Beat It”, faz com
que rádios de rock, direcionadas a um público essencialmente branco, toquem a
canção de um negro; por outro lado, faz com que as rádios de black music toquem rock. É Michael
abrindo caminho para a inclusão racial nos Estados Unidos e no mundo.
16 de maio é um marco histórico na carreira de Michael. A apresentação fazia
parte da divulgação de Thriller e
comemorativa aos 25 anos da gravadora Motown, de Barry Gordy, seu grande amigo
e ex-patrão. O palco: Los Angeles. De suas casas, 50 milhões de
norte-americanos acompanham o que 3 mil celebridades puderam ver ao vivo.
Michael apresenta-se com os irmãos e, depois, permanece sozinho no palco.
Começa a cantar “Billie Jean”, mas para
de repente... anda até o canto esquerdo do palco e volta, deslizando de costas.
Estava imortalizado o “moonwalk”,
deixando extasiada a plateia.
Segundo a revista americana Rolling
Stone, magia somente comparada ao “andar de vagabundo” de Chaplin, ao
“dançando na chuva” de Gene Kelly e aos passos de Fred Astaire no filme
“Núpcias Reais”.
Naquela mesma noite, tanto Fred Astaire quanto Gene Kelly vão até Michael
para parabenizá-lo por tão brilhante performance, que iria lhe conferir o status de celebridade mundial.
No final do ano, Michael grava o segundo dueto com o ex-beatle Paul
McCartney. “Say, say, say” vai ao topo
das paradas quase de imediato.
1984 - O fatídico 27 de janeiro traz a Michael o triste episódio com fogos de
artifício, na gravação de um comercial para a marca PEPSI, contrato que lhe
rendeu 5 milhões de dólares. Jackson tem queimaduras de segundo grau no couro
cabeludo, pelo quê tem de se submeter a uma internação hospitalar e posterior
cirurgia de reconstituição do couro cabeludo.
Aos 26 anos (14/05/1984), já um proeminente ativista humanitário, Michael
é recebido na Casa Branca, em Washington, e condecorado pelo então Presidente
dos Estados Unidos, Ronald Regan e a Primeira-dama Nancy Regan, com o Prêmio Presidencial de
Segurança Pública de Comunicação pelo apoio a instituições de caridade
engajadas no combate ao abuso de álcool e drogas entre os jovens. Reconhecido
também por permitir que a canção “Beat
It” fosse usada em campanha nacional de utilidade pública contra o álcool
no trânsito.
Em março, é lançado o videoclipe Thriller,
dirigido por John Landis, que vende 14 milhões de unidades e marca mais um
recorde mundial na vida de Michael, conferindo-lhe 94 prêmios. Thriller entra para o Guiness World Records, como o melhor
videoclipe de todos os tempos e Michael ganha sua estrela na Calçada da Fama,
em Hollywood.
Na cerimônia do Grammy Awards,
estabelece um novo recorde mundial, conquistando oito prêmios.
Em julho, o agora super-astro anuncia que todo o lucro de sua turnê mundial
“Victory Tour”, com 55 concertos nos
Estados Unidos e no Canadá, seria doado a obras de caridade. E esse foi o
destino de 75 milhões de dólares. A turnê quebra o recorde de maior público,
suplantando Elvis Presley.
1985 – Michael, Lionel Ritchie e Quincy Jones unem-se em missão humanitária
contra a fome na África, imortalizada com a campanha “USA For África”. Jackson e Ritchie escrevem
“We are the world”, uma das canções
mais lindas que já se ouviu até hoje, com a participação de 44 celebridades da
música, arrecadando 200 milhões de dólares. We
Are The World dá quatro prêmios Grammy
a Michael, dois deles co-partidos com Lionel Ritchie e Quincy Jones.
Nesse ano, o faro empresarial de Michael começa a se consolidar. Ele
compra os direitos autorais do catálogo Northen
Song, que contém as canções dos Beatles e de Elvis Presley, entre outros.
1986 – Michael estrela o curta-metragem em 3D, “Captain EO”, produzido por George Lucas e Francis Ford Coppola,
para ser exibido na Disney World, o que acontece por 12 anos, até 1998.
A canção “Another Part Of Me”,
que integraria o novo álbum de Michael, é parte da trilha sonora do filme. Em
2010, o Captain EO volta a fazer
parte da programação da Disney americana e europeia.
1987 – Lançamento do álbum “BAD”, que
a mídia classifica como decepcionante, em comparação com “Thriller” e “Of The Wall”.
Mas o público reage contrariamente à crítica e faz de BAD um grande sucesso: 32
milhões de cópias, recorde de nove canções lançadas em compacto, cinco delas
chegando ao primeiro lugar nos Estados Unidos: Y Just Can’t Stop Loving You, Bad, The Way you Make me Feel, Man In The
Mirror e Dirty Diana. É a primeira
e única vez que um artista coloca cinco canções de um mesmo álbum na primeira
posição.
Man In The Mirror marca o início da linha humanista
que Michael iria levar pelo resto de sua carreira.
Apesar de indicado ao Grammy, BAD não recebe prêmio algum, apesar da lendária
performance de Michael em The Way You
Make me Feel e Man In The Mirror.
Profundamente decepcionado, Jackson desabafa: “eles julgaram minha aparência e não minha música”.
A Bad World Tour inicia-se em
setembro e é a primeira turnê mundial de Michael como artista solo,
apresentando-se em 15 países de 4 continentes e sendo assistido por 4,5 milhões
de pessoas. Mais um recorde, quebrado mais tarde por ele mesmo. Foram 23 concertos.
Sete concertos com lotação esgotada no Wembley Stadium, em Londres, um público de 504 mil pessoas,
inscrevem Michael no Guiness World,
superando as marcas dos Beatles e dos Rolling Stones.
1988 – Michael lança sua autobiografia, “Moonwalk”,
e o filme “Moonwalker”, sob a direção
de Jerry Kramer. O longa-metragem incorporava os videoclipes “Smooth Criminal” e “Leave me Alone”, e deu origem a um jogo de videogame para
fliperama com o selo japonês Sega Mega
Drive e Sega Master System. O
videoclipe Bad é a última parceria
entre Michael e Quincy Jones.
1989
– O videoclipe “Leave me Alone” confere a Michael mais
um Grammy Awards.
1990 – Michael e Sony Music celebram o maior contrato da história da música,
até então. Por 1.089 milhões de dólares, segundo a Revista Forbes, a Sony
assegura a permanência do mega-star na gravadora por 15 anos. Em contrapartida,
Jackson lançaria seis álbuns, percebendo uma antecipação de 180 milhões de
dólares por cada um deles. Novamente, Michael vai parar no Guiness Book como o artista mais bem pago da história da música.
“King Of Pop”... assim Elizabeth Taylor o nomina em seu discurso
em homenagem a Michael, no American Music
Awards. O público delira e, a partir de então, tanto os fãs quanto a imprensa
passam a se referir a ele como tal.
1991 – Lançamento do álbum “Dangerous”,
com 14 canções inéditas, doze delas com a assinatura de Michael como
compositor. São produzidos nove compactos, com três chegando à primeira
posição: Black or White, Remember The
Time e In The Closet. “Dangerous” permanece mais de dois anos
entre os mais vendidos, atingindo a marca de 34 milhões de cópias.
O videoclipe “Black or White”,
que tem a direção de John Landis e a participação de Macaulay Cukin, é
transmitido simultaneamente para 27 países, para uma audiência na casa de 500
milhões de pessoas. Mais um recorde para Michael. Logo a mídia esmera-se em
críticas, classificando o curta como violento, por conta das cenas em que
Jackson promove um quebra-quebra de carros, vidraças e símbolos,
transformando-se em uma pantera. Para não prejudicar o sucesso do clipe,
Michael relança-o retirando a parte criticada, ou melhor, a parte que a crítica
midiática não entendeu (vide análise da
discografia).
1992 – Filantropo assumido e militante, Michael cria a “Heal The World Fundation”, que assiste milhões de crianças em todo
o mundo, assoladas por guerras, doenças e pela fome.
Em junho, inicia sua quarta turnê mundial. Dangerous World Tour quebra o recorde de público, mobilizando 3,5
milhões de pesoas em 69 concertos. Todo o lucro auferido é para a Heal The World Fundation.
Michael visita vários países, como o Iraque e o Egito. “Welcome Home, Michael” (Bem vindo à Pátria,
Michael) é o slogan com que 100 mil pessoas o recepcionam no Gabão (Àfrica).
Na aldeia Krindjabo - Costa do Marfim, é coroado “Rei Sani”, pela tribo
Agni. O chefe tribal, Amon N’Djafolk, coloca-lhe uma coroa de ouro, em um
ritual sagrado, sob uma árvore que simboliza a essência do poder. Jackson junta-se
aos idosos da corte do Rei, assina papéis oficiais e senta-se em um trono de
ouro. Dançarinas vestidas de branco realizam um deslumbrante ritual. Essas
mulheres idosas são as guardiãs da aldeia e a cerimônia abençoa a coroação do
Rei Sani, pedindo a Deus proteção para sua vida.
Outra marca mundial é o arsenal de equipamentos da Dangerous Tour: Dois jumbos 747, 60 carretas e 20 caminhões
transportam duas toneladas e meia de equipamentos, entre eles, dois telões de
cristal líquido, mil luzes e mais de 10 mil cabos elétricos. 168 homens
trabalham para colocar em funcionamento um palco que leva três dias para ser
montado.
A HBO é encarregada da transmissão da turnê de maior audiência da
história da televisão.
1993 – Em 31 de janeiro, Michael apresenta-se no XXVII Super Bowl (campeonato de futebol americano), transmitido pela
rede norte-americana de TV, NBC, para 133,4 milhões de pessoas, uma performance
impressionante que se torna o evento de maior audiência da histórica da
América.
Duas semanas após, Michael concede entrevista à apresentadora Oprah
Winfrey, depois de dez anos sem falar com a imprensa. Cem milhões de
expectadores fazem do evento um dos mais assistidos da história, com recorde de
maior audiência para uma entrevista.
Morre Ryan White, vítima de HIV, que se apegara a Michael e convivera com
ele em seus últimos meses de vida. Profundamente tocado, Jackson compõe e lança
o single “Gone Too Soon”, chamando a atenção do mundo sobre o fantasma da
AIDS, quando ainda havia grande preconceito sobre a doença.
Michael recebe o prêmio “Grammy
Legend Award”, por ser considerado uma lenda viva e por sua contribuição ao
mundo da música.
O show da Dangerous Tour, em
Bucarest, na Romênia, é transmitido ao vivo pela rede HBO, marcando o maior
índice de audiência já conquistado na história da TV a cabo, o que confere a
Michael o “Cable Ace Awards”.
Em outubro, volta ao Brasil com o espetáculo Dangerous e se apresenta duas vezes em São Paulo. Quando Michael
sai para visitar uma fábrica de brinquedos na capital paulista, o fraco esquema
de segurança permite que uma multidão invada o local e duas crianças acabam
atropeladas, uma delas com fatura exposta. Michael retorna ao hotel sem sequer
ter entrado na fábrica e só sai de lá para visitar o menino acidentado no
hospital e para fazer os concertos.
Na cidade do México, Michael apresenta 5 concertos para meio milhão de pessoas
e entra novamente para o Guiness, quebrando um recorde que já era seu, com a “Bad Tour”, em Londes (1987).
Em novembro, infelizmente, Michael se vê obrigado a interromper o sucesso
da Dangerous Tour, quando sofre a
acusação injusta de ter abusado sexualmente do menor Jordan Chandler. Emocionalmente abalado pela calúnia impetrada
por quem sempre ele procurara ajudar, Michael adoece e se retira dos palcos.
Em dezembro, pronuncia-se pela primeira vez a respeito das acusações de
abuso sexual, em comunicado transmitido simultaneamente pelas redes de TV CNN,
CBS, NBC e ABC. Em sua defesa e emocionado, ele afirma “sou incapaz de causar mal a uma criança”.
1994 - Em maio, Michael casa-se com Lisa Marie Presley, herdeira única de Elvis
Presley, após um rápido romance de seis meses. O matrimônio dura dois anos.
1995 - Lançamento do álbum duplo HIStory:
Past, Present and Future. O primeiro disco compõe-se de 15 sucessos
remasterizados, o segundo uma coleção de inéditas. São produzidos cinco
compactos. O projeto envolve 30 milhões de dólares em publicidade, a maior
campanha de marketing já vista para a promoção de um álbum, pois Jackson está
ressurgindo de uma fase negativa da sua imagem pública. HIStory vende cerca de 30 milhões de cópias.
Outro recorde para Jackson vem pela “Billboard”
como o Artista Pop Masculino a emplacar mais hits em 1º lugar. A marca é de 13 canções em 1º lugar em sua
carreira solo. Além disso, também é o primeiro cantor a lançar uma música que vai
direto para o topo da parada americana, com a canção You Are Not Alone.
Lançamento do videoclipe “Scream”,
um dueto-duelo musical com a irmã caçula Janet Jackson. Torna-se o segundo
vídeo musical mais caro da história, mas mantem o primeiro lugar até o ano de
2007, na conta de aproximadamente 7 milhões de dólares, saídos integralmente
dos cofres de Michael.
Michael vende parte de seu catálogo musical, com mais de mil canções, incluindo
251 títulos dos Beatles, à Sony Music, por 90 milhões de dólares, criando a Sony ATV Publishing e ficando com 50% da
arrecadação; o que não inclui seus próprios álbuns.
1996 - Michael vem ao Brasil para a gravação do videoclipe “They Don’t Care About Us”, no Morro
Dona Marta, no Rio de Janeiro e em Salvador, acompanhado pelo Grupo Olodum.
Para surpresa e deleite geral, ele desce o Pelourinho caminhando entre a multidão
e se entrega completamente aos encantos dos baianos e à batida envolvente da
banda reggae.
Em setembro, Jackson inicia a HIStory
World Tour, na cidade de Praga (República Tcheca). Viaja 56 cidades, em 35
países, e estabelece um novo recorde mundial de público, que já era seu: HIStory leva aos estádios 4,5 milhões de
expectadores; uma média de 53 mil pessoas por show. É a única turnê mundial a
percorrer os cinco continentes do planeta.
History Tour é um marco histórico na carreira de Michael porque
ele se apresenta pela primeira vez na África, de encontro às suas raízes. A
passagem pela Alemanha firma mais um recorde, levando aos palcos de Berlim,
Munique, Cologne, Leipzig, Kiel, Gelsenkirchen e Hockenheim quase um milhão de
pessoas, derrubando a marca da banda inglesa Rolling Stones.
Em novembro, casa-se com a enfermeira Deborah Jean Rowe, sua amiga há 17
anos e que já estava grávida do primeiro filho de Michael.
1997 - Em 13 de fevereiro, nasce Michael Joseph Jackson Jr, apelidado “Prince”.
Michael lança “Blood in The Dance
Floor”, com oito canções de HIStory
remixadas, que se transforma no álbum remix mais vendido da história: são 14
milhões de cópias. Um videoclipe é produzido para divulgação, onde Michael faz
uma performance brilhante.
Lançamento do curta-metragem “Ghosts”,
de 37 minutos, estrelado por Jackson, nos cinemas da América do Norte e da
Europa. O filme, que tem o roteiro de Stephen King e é dirigido por Stan
Winston, é “concebido como uma releitura do clássico Thriller”, de 1984. Guiness de Videoclipe de Maior Duração
de Todos os Tempos.
Em maio, o Grupo Jackson 5 é incluído no Hall da Fama do Rock and Roll.
1998 - a 3 de abril nasce o segundo herdeiro de Michael, uma menina,
Paris Michael Katherine Jackson, filha de seu casamento com Deborah Rowe. Ele
afasta-se dos palcos para ser pai em tempo integral.
1999 - realiza vários concertos beneficentes como parte do projeto “Michael Jackosn & Friends”, no que
conta com a participação dos amigos Slash (guitarrista), The Scorpions, Boyz II
Men, Mariah Carey, Luciano Pavarotti, Andrea Bocelli, entre outros.
2000
- Foi o ano do reconhecimento, pelo
mundo, do grande artista e do grande filantropo. Michael entra para o Guiness World Record como o artista que
mais ajudou pessoas no mundo, sendo o mantenedor de 39 organizações humanitárias.
Durante o XI World Music Awards,
em Mônaco, Michael recebe o prêmio de “Artista do Milênio”, em cerimônia
transmitida para 160 países e com audiência de quase um bilhão de pessoas. Na
época, Jackson detinha a marca de mais de 200 milhões de álbuns vendidos, em 29
anos de carreira. Uma lenda.
Em contrapartida, cansado do reinado tirânico de Tommy Mottola no comando
da gigantesca Sony Music, Michael tenta retirar a licença de seu catálogo para
trabalhá-lo de forma independente. Porém, há uma cláusula no contrato que o
impede e, para evitar uma briga judicial, as partes fecham um acordo para que
ele possa deixar a gravadora após o lançamento de “Invencible”, acrescido de um pacote de coletâneas de seus maiores
sucessos.
Está instaurada a briga com Tommy Mottola que, nos bastidores, não engole
o acordo que o faria perder a sua galinha dos ovos de ouro, e começa uma
campanha acirrada para boicotar a carreira do mega-star.
2001 - Michael é incluído pela segunda vez no Hall da Fama do Rock and Roll,
desta feita, como artista solo.
Em setembro, promove dois concertos, com lotação esgotada, no Madison Square Garden, em comemoração
aos 30 anos de carreira solo. Pela primeira vez em 20 anos, o Grupo The
Jacksons se reúne no palco e dá um espetáculo com um meddley de antigos sucessos. A festa reúne dezenas de célebres
amigos de Jackson, entre eles, Whitney Houston, Britney Spears, Liza Minelli,
Nick e Aaron Carter, Usher, Gloria Stefan, Elizabeth Taylor, Macaulay Culkin,
Marlon Brando, Ray Charles, Chris Tucker, Nelly Furtado, Will Smith, Quincy
Jones, Naomi Campbell, etc. São lançadas edições especiais dos álbuns Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous remasterizadas e com inserções
de algumas inéditas.
Em outubro, Michael lança o álbum “Invencible”,
produzido por Rodney Jerkins e Teddy Riley, com a participação do guitarrista
Carlos Santana. O álbum detém o recorde de mais caro de todos os tempos: 30
milhões de dólares, porque Jackson teve que investir em publicidade.
Antes, porém, a faixa “You Rock my
World” vaza ilegalmente para as rádios antes de “Unbreakable”, que seria a música de trabalho do álbum, o que deixa
Michael furioso.
Somando-se a isso, a Sony boicota sumariamente o álbum “Invencible”, negando-se a fazer a
divulgação e retirando o álbum das lojas três meses após o lançamento.
Mas Michael é Michael e, mesmo com tudo contra, o álbum chega à marca de
11 milhões de cópias em todo mundo. E a imprensa perversa não perde tempo em
espalhar que o álbum foi um fracasso de vendas, que a carreira de Michael está
em franca decadência... Imaginem! Onze milhões de cópias em três meses!
Após os atentados terroristas de 11 de setembro aos Estados Unidos, Jackson
compõe e grava em estúdio “What More Can
I Give”, single beneficente, visando angariar fundos para as vítimas da
catástrofe. Reune 35 cantores (Shakira, Celine Dion, Ricky Martin, Luther
Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura Pausini, Mariah
Carey e outros), mas a Sony (diga-se Tommy Mottola) recusa-se a lançar o
compacto. Novo boicote a Jackson, não se importando com os benefícios que
seriam negados às vítimas da catástrofe.
Jackson e seus convidados promovem o concerto beneficente “United We Stand: What More Can I Give”,
no palco do RFK Stadium, em Washington.
2002 – Em 10 de janeiro, Michael sobe ao palco do “29º American Music Awards” para receber o prêmio de “Artista do
Século”. Em seu pronunciamento, agradece aos pais, aos fãs, e uma lista de
outras pessoas que participam da sua vida, inclusive o ator Marlon Brando, a
quem se refere como “meu outro pai”.
Nasce o terceiro filho de Jackon, Prince Michael Joseph Jackson II, apelidado
Blanket, fruto de uma inseminação artificial, cujo nome da mãe não é revelado.
Em 23 de fevereiro, Michael recebe três prêmios no 33º NAACP Image Awards, realizado no Universal Amphitheatre, em
Universal City – Califórnia. O concerto “30th
Aniversary Celebration” lhe confere os títulos de: Melhor Especial de
Variedades, Melhor Performance em um Especial de Variedades. Melhor Videoclipe
do ano é o prêmio de “You Rock My World”.
Em 21 de abril, Michael performa “Dangerous”,
duas vezes, no “American Bandstand 50th
Anniversary”, em Passadena, Califórnia, show que foi ao ar na Rede ABC, em
5 de maio. Após a apresentação, como sempre faz, agradece o apoio dos fãs.
Em 24 de abril, Jackson dá uma rara performance no “US Vote”, campanha que persuade os americanos a se registrarem
para o voto. Aclamado de pé, no majestoso Teatro Apollo, em Nova York, Michael
brinda o público com “Dangerous”, “Black
or White” e “Heal the World”. Estão
presentes o ex-presidente Bill Clinton e os cantores Tony Bennett e KD Lang. O
show arrecada 3 milhões de dólares para o Comitê Democrata Nacional para
custeio da campanha “Todo Voto Conta”.
Em 3 de julho, estreia a película “MIB
– Men In Black II” e Jackson surpreende o mundo do cinema com uma aparição
especial, no papel do “Agent M”. O
público ama a performance de Michael e, pasmem, a crítica também.
No dia 6, Michael comparece a um evento de fãs, uma celebração onde ele
recebe o prêmio “30th Anniversary Fan”.
Três dias depois, o revolucionário Jackson se junta a um grupo de
músicos, produtores e executivos em um protesto exigindo melhor tratamento, por
parte das grandes gravadoras, aos artistas negros.
Em seu aniversário, 29 de agosto, Michael é homenageado na MTV Vídeo Music Awards, como o “Artista
do Milênio”, prêmio que lhe foi entregue pela amiga Britney Spears.
2003 - A Sony lança a coletânea “Numbers
One”, que atinge a marca de 6 milhões de cópias em todo mundo.
Esse ano marca a maior injustiça já sofrida por Michael: a traição de
Martin Bashir e da família Arvizo. No documentário “Living with Michael Jackson”, que retrata a vida pessoal do
mega-star, o jornalista britânico Martin Bashir insinua que Michael seria um
pedófilo e a família Arvizo, que antes defendera Michael peremptoriamente, de
repente, passa a acusá-lo. É o início do inferno astral que Jackson enfrentaria
nos anos seguintes.
Na Celebrity Party dos seus 45
anos, Michael encontra os fãs, agradece o apoio incondicional e anuncia que está
trabalhando com uma equipe nova e que o público poderia esperar por grandes
surpresas, inclusive a possibilidade de que os fãs também possam visitar Neverland, a exemplo das crianças.
Michael os quer mais próximos dele.
2004 - Lançamento da coletânea “The
Ultimate Collection”, um box com quatro CDs e um DVD.
2005 - Após um doloroso processo judicial e um julgamento que durara cinco
meses, Michael é inocentado de todas as acusações que lhe pesavam, por absoluta
falta de provas e inconsistências da acusação e das testemunhas.
Debilitado e cansado, Jackson muda-se com os filhos e a babá Grace Rwaramba
para o Bahrain, hospedado pela família real daquele país.
2006 - Em março, lançamento da coletânea “The
Essencial Michael Jackson”. Em maio, Michael sai de seu período de reclusão,
muda-se para Dublin, na Irlanda e começa a gravar o que seria o 13º álbum solo
de sua brilhante carreira, trabalhando no Grouse
Lodge Residencial Studios, com o produtor e rapper Will.i.am, membro do
grupo “Black Eyed Peas; Akon e
T-Pain.
Em redenção e de volta à vida pública, Michael comparece a diversas premiações
e homenagens, coberto de aplausos e glórias do seu fiel público, e até, inacreditavelmente,
da imprensa.
Ainda no mês de maio, durante a premiação da “Video Music Awards Japan’06”, na MTV japonesa, Michael recebe o “Legend Award”, prêmio que raramente é
concedido a alguém, por ser ele o artista masculino internacional que mais vende
no Japão; uma lenda viva da música.
Jackson recebe, também, oito registros no “Guiness World Records” como o “primeiro artista a ganhar mais de
100 milhões de dólares em um ano”, “artista mais bem sucedido no mundo da
música”, com uma fortuna estimada em 8 bilhões de dólares; “primeiro artista a
vender mais de 100 milhões de álbuns fora dos Estados Unidos”, entre outros;
além da chancela de ser uma das pessoas mais conhecidas do planeta.
Em novembro, Michael comparece ao “World
Music Awards” para receber o “Diamond
Awards”, prêmio concedido a artistas que venderam mais de 100 milhões de
discos. Em meio à emocionante ovação dos fãs, Jackson recebe o 9º certificado
do “Guiness World Records”, pelo
feito de 104 (até àquela época) milhões de cópias vendidas do lendário “Thriller”.
O empresário Michael Joseph Jackson investe esforços em sua nova
companhia, a “Michael Jackson Company
Inc”, sob cujo selo projeta lançar seu próximo álbum de inéditas.
2007 - Os negócios prosperam e Michael compra o “Famous Music LLC”, da Viacom, em sociedade com a Sony Music, já
livre da influência de Tommy Mottola. Essa transação lhe dá o direito sobre as
canções de Shakira e Eminem, além de muitos outros.
Neste ano começam as negociações para o grande retorno de Michael aos palcos:
nasce o projeto “This Is It”.
2008 - Em fevereiro, Michael lança “Thriller
25th”, com o selo Sony-BMG, em comemoração aos 25 anos de lançamento do
álbum Thriller. Algumas faixas
remixadas contam com a participação de Will.i.am, Akon, Fergie e Kanye West.
Uma edição especial traz um CD, com faixas originais e remixes, além da
inédita “For All Time”; e um DVD
incluindo a inesquecível performance de Billie
Jean, nos 25 anos da Motow, em 1983.
O novo álbum lidera em 1º lugar na França, Argentina, Bélgica e no Reino
Unido; chega à 2ª posição nos Estados Unidos, inserindo-se ao TOP 10 em mais de
30 países, com certificação “Disco de Ouro” em onze países. Permanece nove
semanas em 1º lugar no Pop Catalog e
vende 2 milhões de cópias em 12 semanas.
Em comemoração aos 50 anos de idade de Jackson, a SonyBMG lança “King of Pop”, coletânea em que os fãs
escolheram as faixas.
Ainda em 2008, Michael vende parte do rancho Neverland Valley, residencia que havia deixado desde 2005, para uma
empresa da qual ele próprio é um dos sócios.
2009 - O projeto “This Is It” entra
na fase de execução. O palco escolhido: Arena2, em Londres. A equipe de
músicos, técnicos, bailarinos e equipamentos são contratados. Jackson faz
questão de supervisionar tudo de perto, de escolher o pessoal e colocar seu
toque exclusivo em cada detalhe, como que recriando e re-esculpindo a própria
genialidade.
Em março, ele vai para frente das câmeras, após vários anos sem falar com
a imprensa, e anuncia a temporada de 10 shows, onde iria cantar as músicas que
o público escolhera. Seria sua última turnê.
Fato inacreditável é a venda de todos os 750 mil ingressos para os 10
concertos em apenas 5 horas. O público de Michael estaria lá por ele, como
sempre... fiéis escudeiros. Calam-se os pessimistas que juravam que a carreira
estava acabada, estava em decadência. Talvez tenha sido o maior cala-boca da
história da música.
Diante da assombrosa procura por ingressos, são acordados mais 40 shows,
perfazendo uma temporada de 50 concertos entre 2009-2010, e que deveria ter início
em 13 de julho.
Em 23 de junho, Michael deixa mais uma vez o ginásio do Staples Center, em Los Angeles, após
mais um rigoroso e demorado ensaio. Nada poderia denunciar que aquela lenda de
asas nos pés, que voava no palco, cheio de vida e disposição, deixaria que uma
sem graça parada cardiorrespiratória o arrancasse dos braços dos fãs e do
regaço da família e dos amigos.
25 de junho é o dia que ninguém gostaria de ter vivido. Seus fãs, se
pudessem, o arrancariam do calendário. Michael Jackson deixa a todos
boquiabertos, incrédulos e profundamente órfãos.
Levado para o Ronald Regan UCLA
Medical Center, de Los Angeles, Michael é dado como morto às 14h25 do dia
25 de junho de 2009.
Os portões de Neverland, da
mansão em que Jackson residira em Los Angeles e a sua estrela na Calçada da Fama
viram um canteiro de flores, velas, fotos e brinquedos.
Um funeral público é realizado em 7 de junho, diante de 17.500 fãs e
amigos, no ginásio do Staples Center.
Evento televisionado para quase todo o Planeta e com 2.500 milhões de
expectadores, embasbacados com a visão de um caixão de ouro coberto de flores
vermelhas, sua cor preferida. Uma imagem que nenhum de seus fãs gostaria de ter
presenciado.
Esse “anjo de asas nos pés”
deixa o cenário artístico inscrito no Guiness
World Book como o “Maior artista de todos os tempos” com 750 milhões de
cópias vendidas, mantendo-se nos charts musicais desde 1969, ou seja, 40 anos!
“Ele derrubou uma das últimas
barreiras que restavam entre brancos e negros nos Estados Unidos, desde o
movimento dos direitos civis nos anos 60. Em vez de música para brancos e
música para negros, agora havia sua fusão revolucionária de duas tradições.
Jackson elevou formas de dança das ruas à categoria de arte. Assombrou com seu
estilo extravagante de se vestir, que definia, afinal, o que é um ícone pop:
alguém que vive em um mundo em que as únicas regras a seguir são as próprias
regras.” (Revista Veja, n.º 2119)
O
Cerne da Discografia e da Dança
Algumas
análises
À primeira vista, canções inocentes, falando de amor, de humanidades, de
responsabilidades sociais e ambientais; ou falando de um amor tão menino quanto
a infância que se perdeu. Mas, debaixo da sutileza de uma mente genial está a
obra de uma profundidade rara, pelo menos, no mundo da música popular.
A música de Jackson é uma apologia ao resgate da inocência, não a inocência
sinônimo de infantilidade, mas sinônimo de simplicidade, de descomplicação, de
leveza diante da vida; leveza aliada à responsabilidade, que é o ponto central
de qualquer processo: o equilíbrio. A grande sabedoria não está nos extremos, e
sim, no meio. O meio é o cerne de toda a evolução humana e é a esse meio que
Michael sempre tentou nos levar, revelando sua inocência revolucionária. No contexto
sócio-econômico-político-ético em que está inserida a Humanidade atualmente,
manter a inocência e a simplicidade de princípios é uma atitude profundamente
revolucionária.
A inovação é uma
mudança e um passo no aperfeiçoamento: a criação de um arquétipo. Há inovações
que proporcionam o conhecimento, a compreensão e o gosto pela música e seus
compositores e intérpretes. Inovação que desencadeia a transformação e
comercialização de mercadorias, entendida como um bem cultural, sempre com dois
aspectos de conteúdo e embalagem [...] Michael Jackson encarna o verdadeiro
espírito de inovação. A inovação com um rosto humano. (MJHideOut.com)
Um visionário inovador: talvez isso o defina com mais precisão, se é que
se é possível defini-lo; parece não haver rótulo que o caiba, ou contexto que o
insira. Visionário inovador na arte e na forma de levar a vida, à frente na
dança, no filme, na música, na espiritualidade... um Ser extemporal.
Michael iniciou uma nova era dos videoclipes promocionais da produção
musical. Eles se transformaram em filmes curta-metragem: efeitos visuais,
roteiro, estilo, tecnologia, extensas coreografias, enfim, uma parafernália de
grande produção cinematográfica. O ótimo para Michael sempre foi pouco,
artisticamente insaciável.
O polêmico crítico de cinema e
presidente da “New York Film
Critics Circle”, Arnold White, chocou o mundo quando
revelou enxergar em Michael Jackson “um
cineasta talentoso, bem como artista da música que foi capaz de retratar
conceitos difíceis através de sua dança e habilidades musicais.”
Apesar
de raça, classe e obstáculos puritanos, Jackson avançou no filme musical à sua
maneira de trabalho como um dos melhores, confiando em seu instinto para elevar
o filme promocional para uma forma de arte cada vez mais elevada.
MJ é
tomado por paixão cinematográfica, estava à frente de Hollywood em visualizar
as complexidades do sexo (“In the Closet”),
raça (“Black or White”), ecologia (“Earth Song”) e esse aspecto do nosso
patrimônio cultural que se debate com instintos agressivos da humanidade (“Smooth Criminal”). Em This is It, Michael Jackson vira diretor
masculino em iconografia tudo muito bem cantado e imaginamente coreografado.
A incapacidade da Hollywood contemporânea para sustentar
os vídeos de música como expressão dos sonhos da humanidade, envergonha o
legado de vídeos das músicas de MJ. Ele mostrou raro entendimento de como a
música e as imagens podem edificar a condição humana.[2]
Em dezembro de 2009, o Cadastro Nacional de Cinema da Biblioteca do
Congresso dos Estados Unidos inscreveu o curta-metragem “Thriller” no National Film
Registry, tornando-o o primeiro clipe a se adicionado aos arquivos.
A música: “uma fusão de soul e funk
com a música disco e, em seguida, dance, dance rígido, ou soul e funk com o
estilo hip hop chamado new jack swing”, além do rock & roll e hard rock.
(MJHideOut.com)
Seu conteúdo vocal é extremamente raro, abrangendo quatro oitavas, ou seja,
barítono, tenor, contratenor e os três simultâneos. À diversidade de timbres
somam-se a perfeita afinação e a rara capacidade para “identificar uma nota musical pelo nome, sem o auxílio de uma nota de
referência, e ao mesmo tempo ser capaz de produzir exatamente uma nota, sem
qualquer som do canto de referência, algo muito difícil e disponível apenas em
alguns músicos clássicos (Beethoven, Bach, Mozart...) e diretores de
orquestras”. (MJHideOut.com)
Uma das marcas registradas de Jackson o mundo da música chama de “Human beatbox”. Quem ainda não se
intrigou com aqueles pequenos sons que ele emite em meio às suas gravações? É
um tal de "tum tum
tchic tchi ah ah" que emprestam às suas
interpretações uma sonoridade quase surreal. “Esse tipo de som, na verdade, pode ser considerado como constituinte
dos primórdios da musicalidade humana, já que provavelmente já eram, claro que
de formas diferentes, executados pelos nossos ancestrais mais antigos. Sim,
porque para fazê-los, é necessário somente uma boca e uma ideia...” (Dayan Blue)
Não é possível afirmar que Michael tenha sido um pioneiro a usar esse recurso
vocal, mas, certamente foi um dos primeiros, e, sem sombra de dúvida, com um
toque de genialidade. Sim, porque ele não se restringe à percussão – consegue
vocalizar o som de uma bateria quase completa -, ele vai além e reproduz o som
orquestral de um solo de contrabaixo. Se fizesse uma coisa de cada vez, ainda
que fantástico, seria normal. Mas ele o faz em conjunto, aproveitando a
respiração e a ressonância de sua caixa torácica. Uma orquestra saindo de uma
única boca.
Como diria D. Kathe: “onde foi que
ele aprendeu isso?” Nasceu com alma musical. Nos mais tenros anos de sua
carreira, ainda acompanhado dos quatro irmãos, Jackson, tanto nas gravações
quanto ao vivo, “já soltava, meio que
‘sem-querer’, suspiros e gemidos, ruídos enfim, só que, curiosamente, dentro da
divisão dos compassos da música. Como um kit
de percussão ambulante, ele foi anexando mais e mais ‘peças’ a esse kit”.
Sua contribuição na arte da dança não é menos brilhante e inovadora do
que na música. O imortal e lendário moonwalk,
inspirado na dança de rua dos guetos negros, levou às lágrimas o mago Fred
Astaire. Carlos Heitor Cony, escritor
e membro da Academia Brasileira de Letras, foi categórico em afirmar “e,
desde logo, afirmo e reafirmo que ele é superior a Fred Astaire, até então o
maior bailarino do audiovisual de nossa era. [...]Michael Jackson pertence à
categoria dos ‘possuídos’ – e houve quem um dia chamou Nijinski de ‘possuído’.
Inventou uma expressão corporal que transcende a expressão musical. Muitas vezes sobra-lhe
apenas a silhueta, como em Chaplin – outro gênio da expressão corporal. [...] O detalhe da bengalinha, dos farrapos e do
chapéu-de-coco em Chaplin tem equivalentes no mocassim e nas meias brancas de
Michael Jackson – um detalhe que poderia parecer cafona, mas nele é marca
de uma personalidade fora de série”. (Folha de São Paulo - 30/06/2009).
Ao moonwalk
seguiu-se o “lean” do curta Smooth Criminal”, do álbum BAD. Jackson descobre coisas que chocam à primeira
vista. O novo passo, para o qual foi desenvolvido um projeto de sapato
especial, apresentou uma demonstração de desafio à gravidade, quando o astro e
seus bailarinos inclinam-se excessivamente para a frente. E em Dangerous,
Michael surgiu com o “spin”, uma série de rodopios em alta velocidade,
que leva a plateia à loucura.
Eu arriscaria dizer que Michael herdou o gene da ginga africana. Tudo
nele transpira a África: a batida, o molejo, os rodopios, a leveza e a
sensualidade sem vulgaridade. Ele consegue empregar a dose exata de inocência e
erotismo, o que torna impossível visualizar onde termina um e onde começa o
outro.
A mesma magia vem impregnada nas suas composições, onde o piegas convive
com o revolucionário, tornando-o único. Seus discursos musicais penetram o
âmago do ser sem soar como uma imposição, uma invasão; antes de mais nada: um
convencimento.
A
TRAJETÓRIA HUMANISTA
Curando
o Mundo
“Michael sempre me disse: ‘Todos
nós temos um propósito na Terra, o meu é ajudar as crianças’.” São palavras do amigo David Nordahl. Mas nem sempre ele teve essa
clareza. No início, apenas pressentia, intuía, sentia-se incomodado. Vitorioso
na carreira, junto com irmãos, Michael estava incompleto... internamente havia
descoberto um outro contexto, em suas noites de insônia e ansiedade, querendo
fazer algo diferente do que fazia. Queria é pouco: ele precisava e tinha
urgência. Era uma exigência interna do seu Ser. Era o despertar da missão. E
quando chega o momento de abraçar a Causa, nada detém; ela eclode do âmago da
alma, apoderando-se da mente e do corpo.
No filme “O Sonho Americano”, essa fase marca decisivamente a transformação
radical da vida de Michael, não só na condução da carreira solo - quando pode
escolher a forma de trabalhar, o que gravar, como se apresentar e, principalmente,
trazer a público todas as dádivas musicais que já havia composto -, mas também
entrar definitiva e ativamente na sua missão humanitária.
Entregou-se ao chamado divino e nos brindou
com pérolas humanitárias conscienciais como Man
In The Mirror, Heal The World, Can You Feel It, The Lost Children, Little
Susie, Black or White, We Are The World, Earth Song, They Don’t’ Care About Us,
etc…. E discursava pelo mundo, exortando pessoas comuns e
pessoas poderosas para a miséria do Planeta e o abandono das crianças. Exortava,
inclusive e principalmente, o seu próprio país, os Estados Unidos. Ele criou
Neverland, a terra do nunca, que se tornaria refúgio das dores de crianças
desvalidas, de crianças sem esperança, de crianças terminais, e de sua própria
criança interior que foi privada da infância. E se perdia em visitas a
orfanatos e hospitais, onde quer que fosse, em qualquer parte do mundo, e
brigava por melhores condições de vida aos pequenos desvalidos.
Eu o vi conversando com psiquiatras infantis, banqueiros, políticos, escritores
e membros da alta-sociedade, e também em uma ligação com o ator Denzel Washington
e Nelson Mandela, o qual ele pediu para ser membro do conselho da Fundação Heal
The Kids – “Eu faço o que você quiser,
Michael” - disse Mandela – “Você sabe
o tanto que te respeito” (Jonathan Margolis).
Mas tudo tinha uma causa, porque nada na Criação é aleatório. A providência
divina tem meios sutis e únicos de lapidar seus diamantes no exercício de suas
tarefas planetárias. Michael teve um batismo de fogo dos mais contundentes, ao
nascer na família Jackson. Joe Jackson foi o instrumento. Em sua rudeza de
sentimentos e atitudes, esse americano sulista, destruindo a infância do
filho-astro Michael Joseph Jackson, construiu a bagagem interna do missionário
Michael Joe Jackson.
Abaixo citaremos algumas
das muitas ações humanitárias de Jackson, pois inúmeras outras não foram sequer
divulgadas ao mundo, e muitas instituições ele apoiava financeiramente sem que
seu nome aparecesse. Portanto, expomos aqui apenas parte de sua grande obra.
Instituições
Publicamente Apoiadas por Michael
*
American Cancer Society
*
Angel Food
*
Big Brothers of Greater Los Angeles
*
BMI Foundation, Inc.
*
Brotherhood Crusade
*
Brothman Burn Center
*
Camp Ronald McDonald
*
Childhelp U.S.A.
*
Children's Institute International
*
Cities and Schools Scholarship Fund
*
Community Youth Sports & Arts Foundation
*
Congressional Black Caucus (CBC)
*
Dakar Foundation
*
Dreamstreet Kids
*
Dreams Come True Charity
*
Elizabeth Taylor Aids Foundation
*
Juvenile Diabetes Foundation
*
Love Match
*
Make-A-Wish Foundation
*
Minority Aids Project
*
Motown Museum
*
NAACP
*
National Rainbow Coalition
*
Organização Big Brother – Big Sister
*
Rotary Club of Australia
*
Society of Singers
*
Starlight Foundation
*
The Carter Center's Atlanta Project
*
The Sickle Cell Research Foundation
*
Transafrica
*
United Negro College Fund (UNCF)
*
United Negro College Fund Ladder's of Hope
*
Volunteers of America
*
Watts Summer Festival
*
Wish Granting
*
YMCA - 28th Street/Crenshaw
Cronograma de mais de vinte anos de obras
caritativas no mundo
10 de janeiro de 1984: Michael
visita a unidade para vítimas de queimaduras no Brotman Memorial Hospital, em
Los Angeles.
09 de abril de 1984: David Smithee,
um menino de 14 anos de idade que sofre de fibrose cística é convidado para
visitar a casa de Michael. Foi o último desejo de David conhecer Michael. Morreu
sete semanas mais tarde.
14 de abril de 1984: Michael equipa com 19 leitos a unidade Monte Sinai,
do New York Medical Center. Este
centro é parte do T.J. Martell-Fundation
para a leucemia e câncer.
05 de julho de 1984: Durante a conferência de imprensa, no Jackson's Tavern On The Green, Michael
anuncia a doação de sua parte nos lucros da Victory
Tour para três entidades beneficentes: The
United Negro College Fund, Camp Good Times, e do TJ Martell-Foundation.
14 de julho de 1984: Depois do
primeiro show da turnê Victory,
Michael se encontra com oito crianças doentes terminais nos bastidores.
13 de dezembro de 1984: Michael
visita a Brotman Memorial Hospital, onde tinha sido tratado, após sofrer
acidente com queimaduras por fogos de artifício, durante as gravações de um
comercial da PEPSI. Ele doa todo o dinheiro da indenização que recebeu da
Pepsi, US $ 1,5 milhões, para o Michael Jackson Burn Center for Children, um
centro de recuperação para crianças vítimas de queimaduras. Foi para essa
instituição que ele comprou a câmara de oxigênio e se deixou fotografar dentro
dela.
28 de janeiro de 1985: Michael e 44 outros artistas se reúnem
para gravar "We Are The World",
escrito por Michael e Lionel Ritchie. O produto deste registro é doado para as
pessoas com fome na África e EUA.
1986: Michael configura o "Michael Jackson UNCF Scholarship
Fund". Este
fundo de US $ 1,5 milhão foi destinado a alunos com especialização em arte da
performance e das comunicações. Com o dinheiro arrecadado anualmente permite-se
aos alunos cursarem uma faculdade ou universidade UNCF.
28 de fevereiro de 1986: Depois de ter tido um transplante de
coração, Donna Ashlock (14
anos), da
Califórnia, recebe um telefonema de Michael Jackson. Ele tinha ouvido falar que
ela é uma grande fã dele. Michael a convida à sua casa, assim que ela estivesse
se sentindo melhor. Esta visita ocorreu em 8 de março. Donna ficou para jantar
e assistiu a um filme junto com Michael.
13 de setembro de 1987: Michael
apóia uma campanha contra o racismo. Ele apoia os esforços da NAACP, para
combater o preconceito contra os artistas negros.
Outubro de 1987: No final da “Bad World Tour”, Michael doa alguns
objetos pessoais à UNESCO, para um leilão de caridade. A renda seria para a
educação das crianças dos países em desenvolvimento.
1º de fevereiro de 1988: A canção "Man In The Mirror" entra nas
paradas. As receitas provenientes da venda deste disco vão para o “Camp Ronald McDonald for Good Times”,
um acampamento para crianças que sofrem de câncer.
1º de março de 1988: Em uma conferência de imprensa realizada por
seu patrocinador, a Pepsi, Michael apresenta um cheque de US $ 600.000 para a “United Negro College Fund”.
Abril de 1988: Bilhetes gratuitos são doados para três
concertos em Atlanta, Geórgia, para a “Make
A Wish Foundation.”
22 de maio de 1988: Michael visita
as crianças que sofrem de câncer no Bambini-Hospital
Menino Jesus, em Roma. Ele distribui doces e autógrafos aos pequenos pacientes.
E doa um cheque de 100.000 libras para o hospital.
16 de julho de 1988: Antes de um
concerto no Estádio de Wembley,
Michael se encontra com o Príncipe de Gales e sua esposa Diana. Ele entrega um
cheque de 150.000 libras para o “Prince's
Trust”, e um cheque de 100.000 libras para o “Hospital Infantil de Great Ormond Street.”
20 de julho de 1988: Michael visita
crianças doentes terminais no “Great Ormond
Street Hospital.” Em uma unidade para pacientes em estado crítico, ele fica
um pouco mais, e conta uma história.
29 de agosto de 1988: Em seu 30º aniversário, Michael realiza
um show em Leeds, Inglaterra, para a instituição inglesa de caridade "Give For Life". O objetivo
desta organização é a imunização das crianças. Michael dá um cheque de £
65.000.
Dezembro de 1988: Michael visita
David Rothenburg, 12 anos. Seu pai há cinco anos o queimara em um ato de
vingança contra sua ex-mulher. Michael cuidou de David, que passou por dezenas
de cirurgias, duranrte anos. Hoje, “Dave-Dave” é um devotado e fiel amigo de
Jackson.
Janeiro de 1989: A receita de um dos
shows de Michael, em Los Angeles, é doada para “Childhelp E.U.A.”, a maior organização de caridade contra
maus-tratos infantis. As contribuições de Michael na Childhelp do Sul da Califórnia permitiram a fundação do
"Instituto Internacional Michael Jackson de Pesquisa sobre Abuso de
Crianças".
10 de janeiro de 1989: “The Bad World Tour” chega ao fim. Às
Crianças carentes são doados bilhetes para cada concerto e Michael doa dinheiro
a hospitais, orfanatos e organizações de caridade.
07 de fevereiro de 1989: Michael visita a “Cleveland Elementary School”, em Stockton, Califórnia. Algumas
semanas antes, um homem de 25 anos entrou na escola atirando, durante o recreio.
Cinco crianças morreram e 39 ficaram feridas.
05 de março de 1989: Michael convida
200 crianças carentes do Instituto St. Vincent de Crianças Deficientes e da
organização Big Brothers-Big Sisters,
em Santa Bárbara para irem à sua fazenda conhecer o seu zoológico particular,
no rancho Neverland.
13 de novembro de 1989: A
organização "Desejos Atendidos" ajuda a Darian Pagan, 4 anos, que
sofre de leucemia para encontrar Michael. Ele convida o menino para uma performance de acrobatas canadenses.
28 de dezembro de 1989: Ryan White,
que sofre de hemofilia, passa suas férias no rancho de Michael. Ryan havia sido
infectado pela AIDS através de transfusões de sangue contaminado, em 1984.
Depois que ele foi excluído da sua escola, em Kokomo, Ryan lutou contra a
discriminação das vítimas da AIDS.
6 de janeiro de 1990: Michael convida 82 crianças abusadas e
negligenciadas para seu rancho Neverland.
Houve jogos, um churrasco e um filme de mostra exclusiva para eles.
Julho de 1990: 45 crianças do
Projeto “Dream Street”, Los Angeles,
para crianças com doença grave são convidadas para Neverland Valley.
18 de agosto de 1990: Michael
convida 130 crianças do programa de verão YMCA de Los Angeles e Santa Bárbara
para seu rancho Neverland.
06 de maio de 1991: Michael é
convidado para o evento beneficente, Jane Goodall. Ele patrocina o evento
defensor da pesquisa comportamental sobre chimpanzés, em Gombe, na Nigéria, por
mais de 30 anos.
26 de julho de 1991: Michael faz uma visita à Juventude do Desporto
da Fundação de Arte de Los Angeles. A Fundação apoia famílias de membros de
gangues, e ajuda a lidar com o abuso de drogas. Michael conversa com as
crianças e apresenta-os na TV com planos para uma doação financeira.
Dezembro de 1991: O escritório de Michael,
MJJ Productions, trata as famílias
carentes, em Los Angeles, com mais de 200 jantares de peru.
Fevereiro de 1992: Em 11 dias,
Michael cobre 30.000 milhas na África, visitando hospitais, orfanatos, escolas,
igrejas e instituições para crianças deficientes mentais.
03 de fevereiro de 1992: Em uma
conferência à imprensa, em Nova York, na Radio
City Music Hall, Michael anuncia que está planejando uma nova turnê mundial,
para levantar fundos para a sua nova "Heal
The World Foundation". Esta será usada para apoiar a luta contra a
AIDS, diabetes juvenil e apoiará o Camp
Ronald McDonald e o Make A Wish
Foundation.
06 de maio de 1992: Michael suporta
as despesas de funeral para Ramon Sanchez, que foi morto durante os motins de
Los Angeles.
23 de junho de 1992: Em uma
conferência de imprensa, em Londres, Michael faz um discurso sobre a sua
fundação Heal The World.
26 de junho de 1992: Michael entrega
ao prefeito de Munique, o Sr. Kronawitter, um cheque de 40.000 dólares para
ajudar pessoas carentes da cidade.
29 de junho de 1992: Michael visita
o Hospital Infantil de Sophia, em Roterdã, Holanda, e doa um cheque de 100.000
libras.
Julho de 1992: Michael faz doações
para La Partita del Cuore (O Jogo do Coração), em Roma, e doa a
instituições de caridade para 120.000 crianças na Estônia e Letônia.
25 de julho de 1992: Por ocasião de um concerto em Dublin, na
Irlanda, Michael anuncia que vai dar £ 400.000 do lucro da excursão para
diversas caridades.
29 de julho de 1992: Michael visita
o “Queen Elizabeth Children's Hospital”,
em Londres. Para a surpresa das crianças, ele traz Mickey e Minnie Mouse da
Euro-Disney para o hospital.
31 de julho de 1992: Na véspera de
seu segundo concerto no Estádio de Wembley,
Michael presenteia o príncipe Charles com um cheque de 200.000 libras para o Prince's Trust.
16 de agosto de 1992: Nicholas Killen, seis anos de idade, que perdeu
a visão causada por uma cirurgia de câncer, reúne-se com Michael nos bastidores
em Leeds, Inglaterra.
Setembro de 1992: Michael doou um milhão de pesetas para a
caridade liderada pela rainha da Espanha.
30 de setembro de 1992: Presidente
da Romênia, Ion Iliescu, inaugura um parque infantil para 500 órfãos,
financiado por Michael. Michael discursa sobre sua Fundação Heal The World.
1º de outubro de 1992: Michael
escolhe um concerto em Bucarest, Romênia, para a televisão mundial. Bucarest é
uma escolha lógica, devido aos inúmeros orfanatos conhecidos no país.
24 de novembro de 1992: No Aeroporto
Kennedy, em Nova York, Michael supervisiona o carregamento de 43 toneladas de
medicamentos, cobertores e agasalhos destinados a Sarajevo. A Fundação Heal The World colabora com “AmeriCares” para trazer recursos,
totalizando US $ 2,1 milhões para Sarajevo. Eles serão alocados sob a supervisão
da Organização das Nações Unidas.
10 de dezembro de 1992: Durante uma
conferência de imprensa, na Embaixada americana em Tóquio, Michael é
presenteado com um cheque de US $ 100.000 para a Fundação Heal The World, pelo seu patrocinador, PEPSI.
26 de dezembro de 1992: Durante a
transmissão de um pedido de doação para a United
Negro College Fund, Michael declara: "Faculdades e universidades negras estão
produzindo algumas das principais personalidades do nosso tempo. Eles estão em
cima dos negócios, justiça, ciência e tecnologias, política e religião. Estou
orgulhoso.” O Programa de
Bolsas Michael Jackson permitiu a mais de 200 homens e mulheres jovens terem
uma educação qualificada.
19 de janeiro de 1993: Michael é uma
das estrelas para realizar a inauguração presidencial de Bill Clinton. Antes
que ele cante "Gone Too Soon",
chama a atenção para os males das vítimas da AIDS e menciona seu amigo Ryan
White.
26 de janeiro de 1993: Em uma
conferência de imprensa realizada no Hotel
Century Plaza, em Century City, Los Angeles, Michael é presenteado com uma
doação de US $ 200.000 da Liga Nacional de Futebol e os patrocinadores do Super Bowl. Ele recebe mais US $ 500.000
da Fundação para sua Fundação Heal The
World. Nessa ocasião, a fundação "Heal
Los Angeles" é anunciada oficialmente.
Fevereiro de 1993: Em parceria com a
Sega, Michael lança a iniciativa de
distribuir mais de U$ 108.000 em jogos de computador e equipamentos para hospitais
infantis, orfanatos e instituições de caridade para crianças em todo o Reino Unido.
Março de 1993: A fundação de uma companhia de cinema
independente é anunciada. Ela irá produzir filmes de cunho familiar. Uma parte
do lucro vai para a Fundação Heal The
World.
27 de março de 1993: Em uma reunião
no Hotel Century Plaza, em Los
Angeles, Michael faz um discurso de 5 minutos a 1200 professores e políticos,
sobre solidariedade.
26 de abril de 1993: Dentro da sua Heal LA "tour", Michael visita
a Watta Fundação de Saúde e duas escolas, em Los Angeles South Central.
05 de maio de 1993: O ex-presidente Jimmy Carter e Michael, que são
presidentes das iniciativas "Heal
Our Children /Heal The World", vão a Atlanta para promover o seu
"Projeto Atlanta de Imunização".
Junho 1993: Michael anuncia a doação
de US $ 1,25 milhões à crianças que sofreram com os tumultos em Los Angeles.
Junho de 1993: 100 crianças das Challengers Boys and Girls Club visitam
Neverland.
10 de junho de 1993: Michael promove
o DARE, um novo programa. O objetivo do programa é informar as crianças sobre
os perigos do abuso de drogas.
18 de junho de 1993: Michael faz uma
visita a um hospital em Washington. Ele passa várias horas com os pacientes
jovens e joga xadrez com alguns deles.
Agosto 1993: Com a Pepsi-Cola
Brasil, Michael doa 40.000 dólares para a caridade Princesa Maha Chakri Sirindhorn, a Escola Rural para Crianças e
Jovens de Desenvolvimento Regional, e apoia programas de merenda escolar em
vilas rurais da Tailândia.
Agosto 1993: Em conjunto com a
Pepsi-Cola International, novas ambulâncias são doadas ao “Independent Living Center for Children”, em Moscovo, na Rússia e
no Hospital de Niños Dr. Ricardo Gutiérrez de Buenos Aires, Argentina.
Outubro de 1993: doa US $ 100.000 a “Children's Defense Fund”, do Diabetes Children's Foundation, Projeto
de Atlanta, e ao clube de Meninos e Meninas de Newark, Nova Jersey.
22 de outubro de 1993: Michael
visita um hospital de Santiago.
28 de outubro de 1993: Michael torna possível para 5.000
crianças carentes visitarem o Reino Aventura Park, onde a baleia Keiko ("Free Willy") está vivendo.
05 de novembro de 1993: Michael é
convidado para uma festa caritativa infantil no Hard Rock Cafe, em Cidade do México.
Dezembro de 1993: Com a Fundação
Gorbachev, transporta 60.000 doses de vacinas às crianças de Tbilisi, na
Geórgia.
16 de dezembro de 1993: O “Heal The World Foundation UK” apóia a "Operação
Natal Criança", na entrega de brinquedos, doces, presentes e alimentos
para crianças na antiga Iugoslávia.
1994: Michael doa 500.000 dólares
para a AIDS Elizabeth Taylor's Foundation.
07 de janeiro de 1994: No fim de semana de aniversário de
Martin Luther King Jr.'s, Michael dá uma festa para mais de 100 crianças
carentes em seu rancho Neverland.
22 de fevereiro de 1994: "The Jackson Family Honors" é
televisionado. Os lucros do espetáculo são doados aos seus próprios
recém-formados programas de caridade, "Família Cuidando das
Famílias".
06 de agosto de 1994: Michael e sua
esposa Lisa Marie visitam dois hospitais infantis em Budapeste. Eles distribuem
brinquedos para as crianças doentes.
1995: Michael quer livres os
golfinhos que foram presos no ano. Ele acredita que deve haver orientações
jurídicas sobre a forma como os golfinhos vivem em zoológicos e parques.
Março 1995: Bela Farkas recebe um novo fígado. Michael e
Lisa Marie conheceram esse menino de 4 anos de idade, durante sua viagem à Hungria,
em 1994. Michael fez de tudo para ajudar a Bela, cuja única chance de viver era
ter um novo fígado. A Fundação Heal The
World cobriu a cirurgia e os custos para seus cuidados. Ele gastou cerca de
US$ 120 mil.
21 de junho de 1996: Michael doa
quatro vezes o disco de platina de "HIStory"
para ajudar o Dunblane no Royal Oak Hotel, Blackpool, na Inglaterra.
18 de julho de 1996: Em Soweto,
África do Sul, Michael oferece uma coroa de flores para os jovens que foram
mortos durante as lutas envolvendo Apartheid.
Setembro de 1996: O primeiro
Festival de Esportes "Hope"
é realizado com órfãos e crianças carentes. 3000 crianças e 600 voluntários
participaram do Festival de Esportes e Michael Jackson foi um convidado
especial.
06 de setembro de 1996: Michael
visita a unidade de crianças de um hospital em Praga.
Outubro de 1996: Michael visita um hospital para crianças com
problemas mentais, em Kaohsiung, Taiwan, e oferece 2.000 bilhetes grátis para
show em Kaohsiung.
1º de outubro de 1996: Michael doa a
renda de seus concertos na Tunísia para o "Fundo Nacional de
Solidariedade", uma instituição de caridade dedicada à luta contra a
pobreza.
03 de outubro de 1996: Michael
visita um hospital infantil e traz presentes para os pacientes, durante a HIStory Tour, em Amsterdã. Um quarto no
hospital (para os pais que querem ficar com seus filhos) recebe o nome de Michael.
1º de novembro de 1996: Michael doa a maior parte das receitas
do concerto HIStory em Bombaim, na Índia,
para o povo pobre do país.
07 de novembro de 1996: Antes do seu
primeiro concerto em Auckland, Nova Zelândia, Michael cumpre o desejo do
pequeno Emely Smith, que está sofrendo de câncer e quer conhecê-lo.
25 de novembro de 1996: Michael visita o Hospital Infantil
Royal, em Melbourne, e entrega brinquedos, dando autógrafos e conversando com
as crianças.
9 de dezembro de 1996: Durante uma
visita da HIStory Tour em Manila,
Michael visita um hospital infantil. Ele anuncia que uma parte das receitas de
seu show será doada para a reforma do hospital.
25 de janeiro de 1997: Michael acena
com uma contribuição de seu pessoal, no seu show, em Bombaim, e doa US $ 1,1
milhão para uma instituição de caridade local, ajudando a educar as crianças
que vivem em favelas.
04 de abril de 1997: A revista
britânica "OK!" publica fotos exclusivas do primeiro filho de
Michael, Prince. A revista paga cerca de 1 milhão de libras pelas fotos.
Michael doa todo o dinheiro para caridade.
18 de junho de 1997: Michael assina
o The Children "in Need livro"
leiloado para caridade pela UNESCO.
Setembro de 1998: Michael se
encontra com Aza Woods, cinco anos, que sofre de cancro, no Hotel Hilton, em
Las Vegas. Ele leva Aza para a atração "Star
Trek: The Experience" e passa o resto da tarde com o menino.
Finalmente, Michael convida Aza para passar algum tempo com ele em seu rancho
Neverland.
16 de novembro de 1998: Michael
chega a Harare, no Zimbábue. Ele é um dos membros da delegação americana
convidada pelo ministro da Defesa. A delegação agradece ao Governo do Zimbábue
por ajudar a manter a paz nesta área.
04 de setembro de 1999: Michael
apresenta a Nelson Mandela, um cheque de 1.000.000 sul-africano para a "Nelson Mandela Children's Fund".
22 de janeiro de 2000: Durante o Natal de 1999, uma violenta
tempestade devasta o parque do Chateau du
Versailles e destrói 10.000 árvores. O custo estimado para a reconstrução
do parque é de cerca de $ 20 milhões. Algumas celebridades estão apoiando a
recuperação do parque. As autoridades francesas relataram que Michael Jackson é
um deles. Ele foi uma das primeiras pessoas a doar dinheiro para esta causa.
28 de outubro de 2000: Michael pintou uma tela a ser leiloada
para o "Carousel of Hope Ball” -
investigação da diabetes, beneficiando a infância.
06 de março de 2001: Michael doa um
chapéu preto, um telefone de aniversário e uma jaqueta usada no Mônaco Music Awards, em 2000, para o
filme de ação para as crianças. Um evento que está sendo feito pela UNICEF, com
todos os rendimentos para os esforços da UNICEF na prevenção materno-infantil
contra o HIV na África.
26 de março de 2001: Michael
distribui livros para os jovens em um teatro de Newark/NJ. O evento, que ajuda
a lançar o Michael Jackson International
Book Club, parte do seu novo projeto “Heal
the Kids Care”, visa promover a leitura na infância e incentivar os pais a
voltar a ler histórias para os filhos antes de dormir.
09 de fevereiro de 2002: Michael faz uma curta aparição, ao lado
de Elizabeth Taylor, no “Art for AIDS”,
evento beneficente no Laguna Art Museum,
em Laguna Beach, Califórnia. No início do evento, foram vendidas camisetas
autografadas por vários artistas. A de Michael estava autografada duas vezes e
foi vendida por um preço bem acima da média esperada, aliás, o maior preço entre
os demais: $750 dólares.
15 de setembro de 2002: Michael doa
16 itens autografados exclusivamente compostos por CD's, vídeos e guardanapos
de algodão para ajudar no apoio às vítimas de uma enchente na Alemanha. Esses
itens foram leiloados para caridade e conseguiu arrecadar 3.935 euros (E.U.$ 3.814).
12 de outubro de 2002: Michael
Jackson convida mais de 200 membros da equipe Vandenberg e suas famílias para
seu rancho Neverland. Isso foi para
mostrar sua apreciação pelos sacrifícios dos militares para com sua comunidade.
19 de novembro de 2002: Michael doa
um urso de pelúcia autografado, vestido à sua semelhança, para leilão de Siegfried & Roy, beneficiando o “Opportunity Village”, que é uma
organização sem fins lucrativos, sediada em Las Vegas (E.U.A.), que melhora a vida das
pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. O urso de pelúcia autografado
levantou US$ 5,000 para a caridade.
21 de novembro de 2002: Michael doa
uma jaqueta para evento de caridade em Berlim, o Bambi, que arrecadou US$ 16.000.
25 de abril de 2003: Michael Jackson realiza uma arrecadação de
fundos para o Comitê Nacional Democrata no Apollo Theater, no Harlem, ajudando
a levantar quase US$3 milhões de dólares para o recenseamento eleitoral.
Junho de 2003: A família Wolf, que sofre sérios danos aos seus
pertences, durante as enchentes na Saxônia, Alemanha, em agosto de 1999, é convidada
para ir a Berlin por Michael Jackson, quando ele iria receber o Prêmio Bambi.
Naquela ocasião, Michael convidou-os para o seu rancho. Em junho, eles passaram
três dias em Neverland, junto de Michael e seus filhos.
Apesar dos seriíssimos
problemas pessoais enfrentados, Michael não estagnou sua obra humanitária.
Durante o enfrentamento judicial, em que toda a sua energia estava voltada para
o afã de provar sua inocência, e com enormes custos em honorários advocatícios
e multas contratuais, suas finanças sofreram um considerável abalo. A Heal The World Foudation foi suspensa e
retornou às atividades somente em 2008, com uma nova diretoria.
Mesmo esmagado pela dor,
ele nunca olhou só para si mesmo. Como já foi dito acima, mesmo fortemente
abatido psicológica e fisicamente, quase um palito de tão magro, pois magoado
ele não come, Jackson foi em socorro das vítimas dos ataques de 11 de setembro
de 2001, das vítimas do tsunami na Ásia, em 2005 e das vítimas do furacão
Katrina, em 2006.
Prêmios pela
Ação Caritativa
14 de maio
de 1984:
Em uma cerimônia na Casa Branca, o presidente Ronald Regan agracia Michael com
prêmio por seus esforços especiais. Ele é homenageado por sua participação em
uma campanha nacional contra motoristas bêbados.
Janeiro de 1989: O "Dizer sim a Jovens do Futuro", programa de Michael para incentivar as crianças para as ciências naturais, premia-o com o "National Urban Coalition Artist / Humanitarian of the Year Award".
Janeiro de 1989: O "Dizer sim a Jovens do Futuro", programa de Michael para incentivar as crianças para as ciências naturais, premia-o com o "National Urban Coalition Artist / Humanitarian of the Year Award".
Março de 1989: no anfiteatro em
Universal City, Califórnia, Michael recebe o “Rádio Black”, prêmio especial por seus esforços humanitários.
22 de setembro de 1989: Prêmio do
Capital Children's Museum de Michael, o “Best
Of Washington 1989 Humanitarian Award”, em reconhecimento dos seus esforços
para levantar fundos para o museu e seu apoio permanente às crianças.
03 de fevereiro de 1990: No Japão,
Michael recebe um Role Model Award.
05 de abril de 1990: Durante uma
cerimônia, onde Michael é reconhecido como "Anfitrião da Década", ele
se encontra com o presidente George Bush, que o honra com o "Point Of Light". Michael
recebe o prêmio por suas atividades filantrópicas. O presidente Bush discursa
sobre os compromissos humanitários de Michael para a imprensa.
14 de setembro de 1990: O Conselho
de Honra Americano de Escoteiros premia Michael com o primeiro "Good Scout Humanitarian Award".
Michael recebe o prêmio por suas atividades humanitárias, apoiando a Make A Wish Foundation, o Prince's Trust, a United Negro College Fund e a Childhelp
E.U.A.
23 de outubro de 1990: Michael Jackson e Elton John são os
primeiros a receber o prêmio em memória de Ryan White, entregue em 1991.
1º de maio de 1992: O presidente
George W. Bush premia Michael com o "Ponto de Luz", prêmio por seu
apoio contínuo a crianças carentes. Durante sua estadia, visita Raynal, que
havia sido muito ferido por cães.
03 de junho de 1992: A organização "One To One", que cuida de
melhores condições de vida dos jovens, honra Michael com um prêmio por seu
compromisso com os jovens carentes.
Julho de 1993: O American Friends da
Universidade Hebraica honra Michael com o Prêmio Scopus 1993.
Agosto 1993: The Jack The Rapper Awards são apresentados e Michael é agraciado
com o prêmio "Nossas Crianças, Nossa esperança de amanhã".
17 de novembro de 1993: Michael
rejeita o Prêmio Scopus. Ele foi nomeado para este prêmio, que foi planejado
para ser dado a ele em 29 de janeiro de 1994.
12 de abril de 1994: Na ocasião da 2ª Cerimônia da “The Children’s Choice Award”, na Cit Center em Nova York, Michael é
premiado com o "Cuidar das Crianças". Este prêmio é para homenagear
celebridades que doam tempo para os jovens. Cem mil crianças e jovens dos 8 aos
18 anos deram a Michael o seu voto de confiança. O Prêmio The Children's Choice é patrocinado pela Body Sculpt, uma
organização de caridade, que oferece programas de prevenção de drogas para os
jovens.
02 de novembro de 1995: Michael recebe o prêmio "Diamont of África".
30 de março de 1996: The Ark-Trust Foundation, que quer
chamar a atenção da opinião pública sobre os problemas do animal, apresenta, no
dia 10, o “Genesis Award”. Michael é
premiado com o Doris Day 1995 Award.
Ele recebe este prêmio pelo “Earth Song vídeo”,
que chama a atenção para o sofrimento dos animais.
1º de maio de 1999: Na premiação de
Bollywood, em Nova York, Michael é premiado por suas atividades humanitárias.
No prêmio está assinado: "Ainda que ele venha da tradição do
jovem americano, Michael é a personificação de uma velha alma indígena. Suas
ações são uma expressão da filosofia da Weda, que pediu para trabalhar para o
povo - e não por seus próprios interesses".
2000: Michael Jackson foi eleito o “Artista do Século” e o
“Artista do Milênio”, deixando para trás ícones como Elvis Presley, Frank
Sinatra, The Beatles, e outros. No mesmo ano, entrou para o Guiness World
Records por ser mantenedor de mais de 39 organizações humanitárias.
02 de abril de 2004: Michael recebe o “Humanitarian
Award”, em
Washington, DC, por seus esforços na luta contra a AIDS na África.
24 de julho de 2009: Michael recebe o Tributo Austríaco "Humanitário
Maravilhoso" no Save the
World Awards – pelo seu trabalho humanista ao redor do mundo.
Jermaine Jackson, seu irmão, recebe o prêmio para Michael.
28 de outubro de 2009: Michael é premiado pela TJ Martell
Foundation (EUA) como o maior doador na história dos 34 anos da Fundação,
dedicada a pesquisas científicas na luta contra o câncer e a AIDS.
15 de janeiro de 2010: Semper Opera Ball, na
Alemanha, prêmio por seu trabalho humanitário a nível global: apoio a 39
projetos de caridade e fundações, criação de sua própria fundação (Heal the World) e por ter doado mais de
300 milhões de dólares.
07 de março de 2010: Oscar Celebração das Crianças da Uniting
Nations Children, nos Estados Unidos, prêmio recebido pelo irmão Randy
Jackson.
Como último legado de
coerência com o seu nível de Ser e com a missão que desenvolveu na Terra,
Michael deixou, em testamento, 20% de seu patrimônio para instituições de
caridade que cuidem de crianças. A família está cuidando da criação da “Jackson Family Foundation” para que os
filhos de Jackson possam dar continuidade à obra humanitária do pai.
O Trabalho de Algumas Organizações Beneficiadas
por Jackson
O Tema Millennium do "Guinness Book of Records" tem
o nome de Michael, o Pop Star, que oferece apoio à maioria das organizações de
caridade. Entre as já citadas estão:
BBBSA: Tem prestado um bom trabalho entre voluntários para adultos
e crianças em situação de risco desde 1904. BBBSA atende atualmente mais de
100.000 crianças e jovens em mais de 500 agências em todo Estados Unidos.
BMI Foundation: Do jazz
ao teatro musical, desde a educação musical para jovens talentosos ao apoio ao
trabalho de compositores da música de concerto, a Fundação procura o melhor e
mais promissor presente e futuro, os criadores musicais e oferecendo uma
plataforma de apoio que favoreça o seu crescimento e garantam a continuidade da
herança do engenho musical americano para as gerações vindouras.
Childhelp E.U.A.: Childhelp E.U.A. dedica-se a atender o
desenvolvimento físico, emocional, educacional, espiritual e as necessidades
das crianças abandonadas e vítimas de abuso, bem como a concentração de
esforços e recursos ao seu tratamento e prevenção.
Instituto da Criança Internacional:
Esta é uma organização privada, sem fins lucrativos, especializada no
tratamento e prevenção do abuso e negligência de crianças. Ao longo dos últimos
90 anos, a CII tem evoluído de um abrigo para mães solteiras e seus bebês a um
modelo internacionalmente reconhecido de atendimento integral e de assistência
às crianças em risco e suas famílias. CII inclui a avaliação da família da
criança e apoio 24 horas em cuidados emergenciais, abrigos residenciais,
serviços de tratamento da família, creches terapêuticas, clínicas de saúde da
criança, acolhimento e tratamento do abuso de substâncias e serviços de prevenção.
Make A Wish Foundation: cumpre o
desejo favorito de qualquer criança na faixa etária entre 2 a 18 anos, que
tenham uma vida diagnosticada com doença fatal.
Camp Ronald McDonald: Acampamento
para crianças com câncer.
OBS: maioria dos dados acima foi baseada no
conteúdo do site: http://jacksonaction.com
________________________________
Fonte: VITOR, Conceição. Simplesmente
Michael – mistérios e enigmas de uma lenda viva; São Paulo, 2011, Editora
Baraúna.
_____________________________________
O LEGADO
Prince, Paris e Blanket fazem trabalho voluntário
no Hospital Infantil de Los Angeles
O maior legado de Michael, eu repito, não são a sua monumental obra e
expressão artística únicas. Seu maior legado é a transformação que operou no
íntimo das pessoas que foram capazes de captar e se ligar à sua essência: seus
fãs e seus filhos.
O mundo tem assistido uma grande família em ação – a "Grande
Família Jackson" -, alimentada pelo espírito do amor universal que
germinou entre nós. São cinco continentes unidos por essa energia mágica
produzindo seus frutos para curar o mundo de suas feridas.
Algumas ONGs criadas e mantidas pelos fãs de Michael Jackson
________________________________________
[1] AKA: corresponde a nomes de fantasia, denominações para fins comerciais ou de marca
[2] Fonte: http://www.nypress.com/article-20622-keep-moving.html