“Quem de vós não tiver pecados, atire a primeira pedra”, disse Jesus na Palestina, e todos saíram em silêncio sem que pedra alguma fosse atirada. Mas, entre nós, espíritas brasileiros, pedras são atiradas! É preocupante a quantidade de mensagens eletrônicas que tenho recebido de amigos espíritas, de conteúdos difamatórios, denegridores, preconceituosos, desrespeitosos e, pior, inverídicos contra a pessoa do Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Particularmente, entendo que pelo menos nós espíritas deveríamos evitar apontar o dedo para nosso próximo, pois sabemos dos nossos próprios defeitos, das nossas tantas fraquezas, dos nossos incontáveis erros e incompetências, e sabemos que se ainda estamos estagiando em um Planeta-Escola com tanta miséria e tanta degeneração é porque boa coisa não fomos, não somos e vamos demorar muito ainda para ser. E ainda que um dia o sejamos, não teremos condições de julgar, por que não nos cabe essa competência.
Causa-me espanto maior ver espíritas gastando o precioso tempo de suas encarnações a escrever ou repassar mensagens desse tipo, não importa sobre quem seja. Por que não empregar seu “momento-intenauta” em pesquisas e estudos, ou a repassar mensagens esclarecedoras sobre os postulados da nossa Doutrina, ou sobre descobertas científicas e históricas, assuntos de utilidade pública, mensagens de conforto, de humor inteligente, enfim, coisas positivas que elevem o Ser a um padrão de consciência menos rasteiro? Dedicar-se a divulgar maledicências, impropérios, deboches, preconceitos contra o próximo é ato indigno da condição de espíritas, que sabem a força que carrega o Pensamento e o Verbo. Lamentável! Onde está a reforma íntima?! Ou estamos iludidos de que nos basta tomar passes, assistir palestras e distribuir sopas debaixo do viaduto?!
Por que não divulgarmos o que as pessoas têm de bom, ou o que fazem de bom? Por que não agradecermos pelo Brasil que temos hoje? Éramos um país endividado, desacreditado, inseguro diante das oscilações econômicas do mundo e, principalmente, diante das nossas próprias oscilações. Hoje, estamos atravessando de cabeça erguida uma crise que assola o mundo inteiro, quebrando as bases das grandes potências. Seremos atingidos sim, mas com muito menos estilhaços do que o resto do mundo, e essa realidade brasileira é reconhecida no mundo inteiro, menos por uma minoria de brasileiros resistentes ao óbvio.
E sabe qual é o foco das gozações e críticas? Eu lhes digo: ser um presidente que não tem curso superior nem fala inglês. Percebem que o que está por trás de tudo é PRECONCEITO? O fato de não ter curso superior e não falar inglês, e de ter sido um retirante da miséria nordestina não impediu que chegasse aonde chegou, nem tivesse a competência que tem demonstrado na condução do país, e muito menos o respeito que goza lá fora, além de ter uma atuação aprovada por 80% dos brasileiros. Nós todos somos testemunhas de presidentes intelectualistas e poliglotas que levaram seus países à beira da falência, inclusive o Brasil.
Nós, brasileiros, povo ainda com mentalidade de colônia e uma marcante baixa-estima, nos achamos na obrigação de saber falar todas as línguas para atender pessoas do mundo inteiro que nos visitam. Tudo que os pais exigem, a sociedade exige, o mercado de trabalho exige é que saibamos outras línguas; porém, ninguém se preocupa se somos fluentes em Português. Os Presidentes de outros países que nos visitam, ou que têm contato com nosso país, não se preocupam em saber falar português, além de um mal-pronunciado “obrigado” e “tchau”: trazem seus intérpretes. E assim é em todo mundo, mas o Presidente brasileiro tem obrigação de ser poliglota para falar com os outros sem intérprete.
Mantemos trabalhos de assistência social em nossas casas espíritas, pois a humanidade ainda não atingiu um nível de consciência que a torne menos gananciosa e menos egoísta, estreitando o abismo que existe entre o miserável e o milionário; e sabemos que a evolução espiritual não dá saltos. Mas há espíritas engrossando o coro dos críticos aos programas sociais do Governo sob a peja de “assistencialismo”. E o é, por que ainda se faz necessário, até que o crescimento sustentável da economia brasileira seja capaz de gerar empregos suficientes para que cada cidadão possa se manter sem esmolas. Não existe milagre que faça gerar empregos da noite para o dia, nem os brasileiros vão acordar no dia seguinte todos alfabetizados e com diploma de curso superior para competir no mercado. Os programas “assistencialistas” da Bolsa-família e da Bolsa-escola permitem que, enquanto os abastados que criticam não se conscientizam da sua responsabilidade sobre a miséria do outro, pelo menos o miserável possa freqüentar uma escola com alguns grãos de arroz e feijão no estômago – condição mínima para que consiga apreender algum ensinamento. Esses, com certeza, já não terão a mesma condição infeliz dos pais e poderão dar condição aos filhos melhor do que a que receberam.
Que as pessoas não-espíritas tenham uma visão tão estreita a respeito do momento que estamos vivendo é compreensível, mas que os espíritas também a tenham é lamentável. Sabemos que a vida precede ao nascimento e prossegue ao túmulo, e que trazemos conosco uma bagagem psicológica repleta de conhecimentos adquiridos e experenciados em outras encarnações. O fato do Presidente Lula não ter um curso superior nesta vivência não quer dizer que seja ignorante e incompetente. Se exercitássemos nossa visão de mundo para um pouco além da pequenez dos limites da matéria veríamos que o momento do Planeta requer outro tipo de governante na condução dos homens: os humanistas, ainda que não intelectuais. Salvo raríssimas exceções, objetividade, senso prático e estratégico não fazem parte do perfil dos intelectuais, e são requisitos essenciais para se reerguer econômica, política e eticamente as Nações que compõem a Terra.
Estamos vivendo a Era de Aquário, momento crucial de espiritualização do Planeta, quando homens do povo, homens da terra, homens discriminados por sua cor ou condição social tomarão o leme das Nações e as conduzirão a rumos mais humanos e menos materialistas, condizentes com o padrão vibratório muito mais elevado do porvir. Não mais os governantes que, de seus pedestais acadêmicos, apenas ouvem falar de miséria, de fome, de racismo ..., mas não sabem o que é miséria, o que é fome e o que é racismo. Temos um retirante nordestino no comando do Brasil, temos homens do povo no eixo do Mercosul, temos um negro no comando dos Estados Unidos da América. Homens que não têm só diplomas; têm, principalmente, vivência. Logo aparecerão outros tantos na Europa, na Ásia, na Oceania, espelhando-se nas Américas. São homens que não têm o aparato acadêmico do mundo das formas, mas têm o preparo espiritual de várias encarnações para assumirem a condução do mundo em um momento tão especial e tão sério de transição do Planeta. Têm seus defeitos e suas falhas porque são humanos, mas deveriam merecer todo o nosso respeito e consideração, e não nossos escárnios e demonstrações rasteiras de preconceitos de toda ordem.
Particularmente, entendo que pelo menos nós espíritas deveríamos evitar apontar o dedo para nosso próximo, pois sabemos dos nossos próprios defeitos, das nossas tantas fraquezas, dos nossos incontáveis erros e incompetências, e sabemos que se ainda estamos estagiando em um Planeta-Escola com tanta miséria e tanta degeneração é porque boa coisa não fomos, não somos e vamos demorar muito ainda para ser. E ainda que um dia o sejamos, não teremos condições de julgar, por que não nos cabe essa competência.
Causa-me espanto maior ver espíritas gastando o precioso tempo de suas encarnações a escrever ou repassar mensagens desse tipo, não importa sobre quem seja. Por que não empregar seu “momento-intenauta” em pesquisas e estudos, ou a repassar mensagens esclarecedoras sobre os postulados da nossa Doutrina, ou sobre descobertas científicas e históricas, assuntos de utilidade pública, mensagens de conforto, de humor inteligente, enfim, coisas positivas que elevem o Ser a um padrão de consciência menos rasteiro? Dedicar-se a divulgar maledicências, impropérios, deboches, preconceitos contra o próximo é ato indigno da condição de espíritas, que sabem a força que carrega o Pensamento e o Verbo. Lamentável! Onde está a reforma íntima?! Ou estamos iludidos de que nos basta tomar passes, assistir palestras e distribuir sopas debaixo do viaduto?!
Por que não divulgarmos o que as pessoas têm de bom, ou o que fazem de bom? Por que não agradecermos pelo Brasil que temos hoje? Éramos um país endividado, desacreditado, inseguro diante das oscilações econômicas do mundo e, principalmente, diante das nossas próprias oscilações. Hoje, estamos atravessando de cabeça erguida uma crise que assola o mundo inteiro, quebrando as bases das grandes potências. Seremos atingidos sim, mas com muito menos estilhaços do que o resto do mundo, e essa realidade brasileira é reconhecida no mundo inteiro, menos por uma minoria de brasileiros resistentes ao óbvio.
E sabe qual é o foco das gozações e críticas? Eu lhes digo: ser um presidente que não tem curso superior nem fala inglês. Percebem que o que está por trás de tudo é PRECONCEITO? O fato de não ter curso superior e não falar inglês, e de ter sido um retirante da miséria nordestina não impediu que chegasse aonde chegou, nem tivesse a competência que tem demonstrado na condução do país, e muito menos o respeito que goza lá fora, além de ter uma atuação aprovada por 80% dos brasileiros. Nós todos somos testemunhas de presidentes intelectualistas e poliglotas que levaram seus países à beira da falência, inclusive o Brasil.
Nós, brasileiros, povo ainda com mentalidade de colônia e uma marcante baixa-estima, nos achamos na obrigação de saber falar todas as línguas para atender pessoas do mundo inteiro que nos visitam. Tudo que os pais exigem, a sociedade exige, o mercado de trabalho exige é que saibamos outras línguas; porém, ninguém se preocupa se somos fluentes em Português. Os Presidentes de outros países que nos visitam, ou que têm contato com nosso país, não se preocupam em saber falar português, além de um mal-pronunciado “obrigado” e “tchau”: trazem seus intérpretes. E assim é em todo mundo, mas o Presidente brasileiro tem obrigação de ser poliglota para falar com os outros sem intérprete.
Mantemos trabalhos de assistência social em nossas casas espíritas, pois a humanidade ainda não atingiu um nível de consciência que a torne menos gananciosa e menos egoísta, estreitando o abismo que existe entre o miserável e o milionário; e sabemos que a evolução espiritual não dá saltos. Mas há espíritas engrossando o coro dos críticos aos programas sociais do Governo sob a peja de “assistencialismo”. E o é, por que ainda se faz necessário, até que o crescimento sustentável da economia brasileira seja capaz de gerar empregos suficientes para que cada cidadão possa se manter sem esmolas. Não existe milagre que faça gerar empregos da noite para o dia, nem os brasileiros vão acordar no dia seguinte todos alfabetizados e com diploma de curso superior para competir no mercado. Os programas “assistencialistas” da Bolsa-família e da Bolsa-escola permitem que, enquanto os abastados que criticam não se conscientizam da sua responsabilidade sobre a miséria do outro, pelo menos o miserável possa freqüentar uma escola com alguns grãos de arroz e feijão no estômago – condição mínima para que consiga apreender algum ensinamento. Esses, com certeza, já não terão a mesma condição infeliz dos pais e poderão dar condição aos filhos melhor do que a que receberam.
Que as pessoas não-espíritas tenham uma visão tão estreita a respeito do momento que estamos vivendo é compreensível, mas que os espíritas também a tenham é lamentável. Sabemos que a vida precede ao nascimento e prossegue ao túmulo, e que trazemos conosco uma bagagem psicológica repleta de conhecimentos adquiridos e experenciados em outras encarnações. O fato do Presidente Lula não ter um curso superior nesta vivência não quer dizer que seja ignorante e incompetente. Se exercitássemos nossa visão de mundo para um pouco além da pequenez dos limites da matéria veríamos que o momento do Planeta requer outro tipo de governante na condução dos homens: os humanistas, ainda que não intelectuais. Salvo raríssimas exceções, objetividade, senso prático e estratégico não fazem parte do perfil dos intelectuais, e são requisitos essenciais para se reerguer econômica, política e eticamente as Nações que compõem a Terra.
Estamos vivendo a Era de Aquário, momento crucial de espiritualização do Planeta, quando homens do povo, homens da terra, homens discriminados por sua cor ou condição social tomarão o leme das Nações e as conduzirão a rumos mais humanos e menos materialistas, condizentes com o padrão vibratório muito mais elevado do porvir. Não mais os governantes que, de seus pedestais acadêmicos, apenas ouvem falar de miséria, de fome, de racismo ..., mas não sabem o que é miséria, o que é fome e o que é racismo. Temos um retirante nordestino no comando do Brasil, temos homens do povo no eixo do Mercosul, temos um negro no comando dos Estados Unidos da América. Homens que não têm só diplomas; têm, principalmente, vivência. Logo aparecerão outros tantos na Europa, na Ásia, na Oceania, espelhando-se nas Américas. São homens que não têm o aparato acadêmico do mundo das formas, mas têm o preparo espiritual de várias encarnações para assumirem a condução do mundo em um momento tão especial e tão sério de transição do Planeta. Têm seus defeitos e suas falhas porque são humanos, mas deveriam merecer todo o nosso respeito e consideração, e não nossos escárnios e demonstrações rasteiras de preconceitos de toda ordem.
Quem estiver em condição de tamanha superioridade,
ATIRE A PRIMEIRA PEDRA!