CARO LEITOR: PARA OUVIR OS VÍDEOS, DESLIGUE O PLAY-LIST NO RODAPÉ DA PÁGINA. NAVEGUE COM A. M. O. R.

sábado, 20 de novembro de 2010

MICHAEL
DIÁLOGO DE AMOR NO CÁRCERE 

DIALOGUE OF LOVE IN JAIL

Caro amigo!
          Eu não sei quem você é nem porque está aí. Porém, não importa o que tenha feito nem os motivos que teve para fazê-lo; importa que me importo com você.
        Junto com esse material, receba também o meu afeto e a minha confiança de que irá fazer a sua parte.
        Tenha em mente que tudo que nos acontece tem uma razão de ser, é para nos ensinar alguma coisa. Então, aproveite esse tempo para refletir e estudar, construindo você mesmo um novo amanhã. 


Esses foram os homens que me ensinaram a amar assim. 

Nós amamos você!

Essa foi a mensagem que enviei em um kit educacional doado a presidiários, ontem. E a frase: "esses foram os homens que me ensinaram a amar assim" é a mais pura verdade. Esses dois Seres me ensinaram a amar o imperfeito, porque o perfeito já tem amor por si só. Ensinaram-me a sair da zona de conforto do amar fácil.

Esse grande Ser, que atende pela alcunha de "Rei do Pop" foi duramente criticado e condenado por amar o imperfeito, o doente, o desvalido, o destituído de cidadania. Lisa Marie, na época esposa, o adjetivo mais brando que dirigiu a Michael foi "idiota". Isso porque ele queria ir visitar dois garotos assassinos que foram condenados à prisão perpétua, na Inglaterra. Ele só queria dizer "eu te amo" para os garotos, certo de que eles jamais haviam ouvido isso de alguém, motivo pelo qual cometeram o delito. 

Michael Jackson não discute o certo ou o errado, ou seja, o julgamento. Michael Jackson discute a compreensão, a aceitação da pessoa como ela é, com suas limitações. É o respeito à individualidade, principalmente à sua própria. Isso não significa estar do lado errado ou "premiar o erro", como acusou Lisa Marie. Significa estar ao lado de quem errou, independente do erro ou dos motivos que o levaram a errar, como, talvez, uma tábua de salvação, um último fio de esperança. Era isso que Michael queria quando visitava penitenciárias, asilos e orfanatos: dizer a essas pessoas que Deus não havia desistido delas.

Jesus nunca deu as costas aos transgressores das leis universais. Ele deu o conforto do perdão do passado e da confiança no futuro.

Vítimas de uma sociedade desconectada, enxergamos o delinquente como se estivesse fora dessa sociedade. Mas ele é tão parte dela quanto qualquer um de nós, sob uma ótica oposta; ou seja, não podemos fingir que não existe, ou que não é um de nós. E o grito dessa massa destituída de cidadania nos incomoda, nos molesta, nos agride, e nossa reação é rechaçar.


Não tiramos a vida de alguém somente quando apertamos um gatilho... Fazemos isso todos os dias quando tiramos a esperança, os sonhos, a alegria e a dignidade de alguém. Talvez seja essa a mais cruel forma de matar, mas nos sentimos dignos e puros, mesmo cometendo o delito de aniquilar a alma de uma pessoa. 

Não julgar significa compreender que o outro não se encontra na mesma condição que nós, não se encontra do mesmo lado ou no mesmo patamar de consciência, mesmo porque não somos detentores da verdade absoluta para saber se estamos certos ou errados. Quem julga é Deus; a nós compete apenas compreender e colaborar para alterar esse estado de coisas.


ISSO FOI O QUE MICHAEL FEZ NOS ÚLTIMOS QUARENTA ANOS

AÍ ESTÁ O RESULTADO 


Dois mil Presidiários das Filipinas dançam Thriller