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terça-feira, 12 de abril de 2011

MICHAEL QUEBRANDO PARADIGMAS

Sempre escrevo e publico minhas reflexões para dividi-las com as pessoas, no intuito de ajudar, mas quando exorto à reflexão o faço principalmente comigo mesma; visto que uma coisa é refletir e outra coisa é vivenciar a reflexão.

O efeito das tragédias - catástrofes naturais ou provocadas, como terremotos, tsunamis, inundações, genocídios, assassinatos, doenças graves, perdas materiais ou humanas, etc, - na vida das pessoas deveria despertá-las para uma outra realidade da nossa existência, mas infelizmente não é isso que acontece. As pessoas choram muito mais as perdas materiais e o único esforço que fazem é para recuperar ou reconstruir os bens perdidos, quando, na verdade, deveriam procurar refletir sobre o acontecido e entender o verdadeiro sentido de todos esses eventos.

Os choques - sejam coletivos ou individuais - acontecem por conta dos nossos desmandos, de nosso distanciamento das virtudes e dos valores elevados. São como safanões que nos acordariam de um pesadelo, da cegueira das ilusões, no entanto, continuamos dormindo. Deus está falando com surdos.

Somente lembramos da Divindade e de nossa natureza espiritual quando nos vemos no olho do furacão; aí oramos, imploramos misericórdia..., mas esse estado de alma dura apenas um hiato, pois, passado o primeiro impacto lá estamos nós de volta ao burburinho da materialidade, sem tempo ou ânimo para nada que não seja conquistar e acumular tesouros perecíveis.

O resultado disso é que continuamos vibrando em baixa frequência e produzindo mais dores para nós mesmos e para nosso sofrido Planeta. Preocupamo-nos em reconstruir os castelos rotos, mas não nos lembramos de reconstruir nossos valores éticos, nossa natureza espiritual, o reto caminho da evolução humana; e involuimos.

Para quê dar tanta importância aos atributos, às instituições e às formalidades terrenais se elas são apenas um monte de ilusões e só permanecem em nossas vidas por um espaço tão curto de tempo?

Para quê tanta dureza, tanta complicação, tanta inflexibilidade, tanta urgência, tanto julgamento, tanta culpabilidade azedando as relações humanas? Se houvesse mais coração não haveria tantos presídios... O mundo só vai evoluir quando não precisarmos mais de leis humanas, pois a única lei universal é o Amor. 


A vida é simples assim, não é, Michael? A gente é que complica... A sua lei é a Lei de Deus, a Lei do Amor, por isso você comparece perante a lei dos homens com essa cara... chupando balas... (olha o tamanho do pote!); e sai sorrindo, quase com pena da nossa pequenez.

Como você está anos-luz à nossa frente!