Qual o Significado
do Pleno Despertar?
do Pleno Despertar?
Mestre Serapis Bey / O
Grupo
Canalizado
por Thiago Strapasson, em maio de 2016
Meus Amados,
Quantas vezes vocês se
olham e se identificam com essa experiência terrestre? Assumem uma posição como
sendo boa ou ruim? Julgam, avaliam, criticam, desentendem-se. Vocês emergem
nesse ambiente a exercer seus papéis. Então, vocês contestam a política, desempenham
um papel de membro familiar ativo responsável por todos, preocupam-se com seus
afazeres, identificam-se profundamente com essa realidade material e social.
Não que haja um problema aqui, porque isso é ser humano: vivenciar essas
experiências e permitir que elas venham a os enfrentar.
Ser humano é estar
imerso nessas energias que os circundam, mas, nesse ambiente psíquico, vocês
sustentam seus carmas, se identificam com essas experiências e lutam para se
equilibrar diante delas. Elas ainda os atingem no âmago de seus seres, pois
ainda não há uma dissociação do Ser com essa realidade. Vivem como se essa
fosse a realidade tangível, a única existente. Esquecem-se de que são espíritos
em uma experiência material e, se são almas, tudo está bem, pois ainda que essa
experiência se finalize, a sua consciência é eterna. Ela sempre será.
Mas há um momento na
trajetória terrena que o ser humano se vê como esse Ser espiritual. Ele se
observa integralmente como além de tudo que o circunda. Ele percebe que há uma
consciência a o guiar, uma voz suave e sutil que está além dessa realidade. Há
uma consciência espiritual que habita esse corpo físico. Então, o ser material
começa a se buscar, a se conhecer e essa voz começa a ganhar prevalência em sua
trajetória.
Nesse momento, há o
pleno reconhecimento de que há um Ser divino a habitar esse corpo físico. O Ser
se dissocia de sua personalidade. Mas essa consciência eterna, que é esse Ser
divino, desempenha papéis sociais em sua família, em seu trabalho e em sua
comunidade. Em determinado momento, o Ser se choca com toda essa ilusão. Há uma
conscientização de que aqueles papéis que desempenha nada dizem sobre sua
essência. São experiências físicas vivenciadas por um Ser espiritual. O ser
deixa de se identificar com o ser político, com o membro familiar, com sua
profissão e deixa de tomar conta das dores do mundo. O carma é equilibrado e
abandonado. Há uma plena identificação com sua Presença Divina. Ele se vê em
unidade e passa a compreender a Perfeição que o circunda.
O Amor transborda todas
as amarras físicas, pois todas as experiências e todos os humanos são
reconhecidos em sua Divindade. O Amor prevalece e há a dignificação das
experiências. Tudo passa a ser observado de um ponto de vista espiritual e,
portanto, perfeito ao desenvolvimento humano.
Esse é um estado onde a
dor, o medo, as tristezas, tudo é abandonado. O ser está desperto, consciente
daquilo que é. Ganha relevo seu propósito divino na Terra e o Ser se vê a
Serviço da Criação, entregue em absoluta confiança. Esse é o estado da
Maestria, da entrega.
Ele não abandona seus
papéis sociais, porque continua a ser humano. Mas, ao se observar em unidade,
compreende que, embora ele exerça todos esses papéis, ele não se confunde e não
se identifica com essas experiências. Ele se torna capaz de se observar
exercendo esses papéis sem se identificar com eles.
Então, os medos, os
receios, as dúvidas e as preocupações simplesmente passam pelo Ser que está em
confiança absoluta no Fluxo Divino da Perfeição. O Ser toma consciência plena
de que é um ser espiritual, então, ele permanece centrado nessa confiança
inabalável em que se reconhece.
Nesse momento, a Divina
Presença de seu coração resplandece em toda sua Luz, para que a Alma se
sobressaia a todos os percalços que lhe são apresentados. Os problemas deixam
de ser vistos sob essa ótica, pois o Ser se põe em comunhão com o Todo.
Vendo-se como um ser espiritual de forma integral e vivenciando uma experiência
planetária, tudo aquilo que o circunda se mostra como realmente é: uma doce
ilusão a ser experimentada e descoberta. Uma experiência que o desafia, para
que a essência se sobressaia a iluminar tudo aquilo que o circunda.
Então, o Ser continua a
ter um papel nessa trama toda, pois ele vivencia essa experiência, mas ela já
não mais o confunde, não mais o retira de seu caminhar. O Ser está desperto e
consciente, não assumindo mais papéis sociais. Ele experimenta, vivencia em
sociedade essa realidade, mas plenamente consciente do que é e de seu
propósito.
Essa é uma das
experiências mais lindas e profundas da Alma, em todo o Cosmos. A finalização
do ciclo cármico para a plena ascensão às realidades de Luz. O SER toma forma
dentro dessa realidade iluminada, ainda sob a veste de um corpo físico.
É lindo de se ver a
experiência do pleno despertar, na qual o ser humano deixa de se identificar
com essa realidade para resplandecer sua verdade, sua essência, sua Luz. Nesse
ponto, as mais lindas obras da humanidade foram produzidas pelos Mestres que
aqui estiveram.
Eu os agradeço, Meus
Filhos, de todo coração.
Eu sou
Serapis Bey
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Revisão: Solange Yabushita e Angelica T. Tosta
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br