A ESSÊNCIA DO SER – CXXX
MICHAEL BY SONIA
(Depoimento de fã)
Alguns
trechos do depoimento desta fã italiana, que expressam a real essência do homem
Michael Jackson.
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“Esta
é a minha história, os momentos que partilhei com Michael, que era, realmente,
uma pessoa extraordinária, muito doce e humilde, e o amo com todo o meu
coração!
Em
fevereiro de 1998, entre 24 e 27 de fevereiro, descobrimos que Michael estaria
em Mônaco a negócios, e nós preparamos um presente original, uma espada
japonesa com uma inserição gravada com um verso da música Heal The World, onde fala que ‘juntos,
podemos transformar as espadas em arados’ e nós pensamos que seria uma boa
ocasião para lhe entregar.
Naquela
época, seus guarda-costas eram Wayne e Skipper – já conhecíamos Wayne porque já
o tínhamos visto várias vezes, durante a turnê HIStory. Nós fomos até o hotel,
em Mônaco, o encontramos no hall e lhe mostramos o presente.
Ele
nos disse que era muito bom e iria falar com Michael e, se gostaríamos de
conhecê-lo, era para esperar lá. Após meia hora de espera, ele veio e nos disse
que Michael queria nos ver; iríamos encontra-lo no átrio, às 14h00-14h30, no
dia seguinte. Nós, obviamente, transbordamos de alegria e, às 13h00, no dia
seguinte, nós estávamos lá!
Wayne
passou algum tempo nos dizendo para ficarmos lá e aguardar, mas as horas
passavam... 18h00-19h15... até que já não vimos mais Wayne e começamos a pensar
que ele tinha nos abandonado. Eu estava de costas para a porta da sala, meu amigo
estava sentado na minha frente e os outros, nos dois lugares à minha direita e
à minha esquerda.
Em
algum momento, em que estávamos perdendo toda a esperança, meu amigo sentado à
minha frente disse: ‘Pessoal, é o Michael!’
E
nós: ‘Sim... certo...’ e sequer nos viramos, e ele continuou: ‘Michael está
chegando no hall de entrada’.
E
nós: ‘Claro, Gianluca, você já está maluco...’, e, então, ele perdeu a
paciência: ‘Porca miséria...virem-se... é o Michael!’
Então,
nos viramos e vimos que Michael estava a poucos passos à nossa frente, com Wayne.
Ele
chegou e disse: ‘Oi!’... e nós
respondemos, com a boca bem aberta: ‘Oi...!’
Em
seguida, ele foi para o fundo da sala, onde havia um espaço em separado; e nós
ali, sentados... de boca aberta. Em algum momento, ele se volta, ri e diz: ‘Venham, sigam-me!’
Então,
nos levantamos e o seguimos. Ele sentou-se em uma cadeira no hall de entrada, os seguranças pararam
outras pessoas... estávamos somente nós e Michael.
Ele
apenas se sentou e começou a abrir o pacote com a espada, e ele já tinha
começado a exclamar: ‘Uau!!!’ Então,
nós a colocamos em suas mãos, ele analisou uma e outra vez, e sempre continuava
a dizer: ‘Uaauuu! É incrível,
maravilhosa!!!’
Michael
a segurava, e a girava e girava – nós lhe dissemos que ela não cortava, não
estava afiada; então, ele leu em voz alta as palavras gravadas na lâmina: ‘Juntos, podemos transformar as espadas em
arados... Ahhh! Heal The World!’... e nós: ‘Sim...!’
Ele
começou a cantar o refrão de Heal The
World, à capela. Ele estava cantando na minha frente; eu não podia
acreditar em meus ouvidos, eu não acreditava em nada!!! Sua voz parecia mais
doce e mágica do que em qualquer outro momento.
Pedimos
para tirar fotos com ele, momento em que eu aproveitei e perguntei se eu
poderia beijá-lo; e ele: ‘Certo!’
Então, eu o abracei bem forte e dei-lhe dois beijos nas bochechas. Seu jeito de
abraçar era cheio de amor; todas as pessoas que dizem tê-lo abraçado contam a
mesma coisa... Ele era realmente maravilhoso!
Nós
havíamos preparado um álbum de fãs, com todas as fotos de quando ele esteve na Itália,
no ano anterior, com a HIStory Tour.
A cada imagem, ele dizia: ‘Ohhh... os Três
Tenores... Ahhh, fora do hotel, em Milão!’
Em
cada foto, ele se lembrava do lugar aonde tinha sido tirada. Ele nos disse que
tinha uma boa memória fotográfica, ele se lembrava dos rostos e me disse que se
lembrava de mim, por exemplo, que tinha me visto em Cannes.
A
primeira vez que eu o encontrei foi em Cannes, no ano passado. Naquela ocasião,
nós tínhamos embalado, de presente, uma camisa de seda azul com dragonas em
estilo militar. Estávamos fora do hotel, Michael veio em sua van e todos nós começamos a correr atrás
do carro. Não sei como eu consegui ter uma boa vantagem em relação aos outros,
de alguns 50 metros. Quando Michael me viu sozinha, reduziu a velocidade da
van; ele parou, baixou o vidro da janela e eu lhe dei a camisa e um desenho. Ele
pegou minha mão, gentilmente, me puxou para ele e disse: ‘Obrigado... é linda! Eu te amo!’ Eu só respondi ‘eu te amo também!’,
e ele me disse: ‘Desculpe, mas eu devo
ir...’, porque eles estavam congestionando o tráfego. [...]
[...]
Logo depois, folheando o álbum, Michael viu uma foto dele com Lady Diana, que
tinha falecido recentemente, e foi uma de suas amigas mais queridas. Ele me
disse que era uma imagem muito bonita, se acaso não tínhamos uma cópia. Eu disse
a ele que o álbum era seu; ele disse: ‘Ohhh...
verdade??? Ohhh... muito obrigado!!!’ Vocês percebem o homem simples que
ele era?
Já
havia se passado 20 minutos que estávamos com Michael, e ele ouviu os fãs
gritando; então, nos perguntou se queríamos ir com ele lá fora... e nós, é
claro, dissemos: ‘Claro!’
Assim,
com Michael à nossa frente, Wayne e cinco ou seis seguranças ao nosso redor,
saímos e, então, parecia uma cena de fim do mundo: Michael se aproximou da
barreira para das autógrafos, mas eles ultrapassaram a barreira; as pessoas
começaram a vir sobre ele, de modo que os seguranças formaram um cordão ao
nosso redor; nos sentimos um pouco divinos!’
[...]
Eu nunca vou esquecer esses momentos; realmente, foram uma dádiva de Deus!”
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Fontes:
- http://michaeljacksongold.forumfree.it
- http://cartasparamichael.blogspot.com