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domingo, 24 de julho de 2016

A ESSÊNCIA DO SER – CXXX


MICHAEL BY SONIA

(Depoimento de fã)

Alguns trechos do depoimento desta fã italiana, que expressam a real essência do homem Michael Jackson.
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“Esta é a minha história, os momentos que partilhei com Michael, que era, realmente, uma pessoa extraordinária, muito doce e humilde, e o amo com todo o meu coração!

Em fevereiro de 1998, entre 24 e 27 de fevereiro, descobrimos que Michael estaria em Mônaco a negócios, e nós preparamos um presente original, uma espada japonesa com uma inserição gravada com um verso da música Heal The World, onde fala que ‘juntos, podemos transformar as espadas em arados’ e nós pensamos que seria uma boa ocasião para lhe entregar.

Naquela época, seus guarda-costas eram Wayne e Skipper – já conhecíamos Wayne porque já o tínhamos visto várias vezes, durante a turnê HIStory. Nós fomos até o hotel, em Mônaco, o encontramos no hall e lhe mostramos o presente.

Ele nos disse que era muito bom e iria falar com Michael e, se gostaríamos de conhecê-lo, era para esperar lá. Após meia hora de espera, ele veio e nos disse que Michael queria nos ver; iríamos encontra-lo no átrio, às 14h00-14h30, no dia seguinte. Nós, obviamente, transbordamos de alegria e, às 13h00, no dia seguinte, nós estávamos lá!

Wayne passou algum tempo nos dizendo para ficarmos lá e aguardar, mas as horas passavam... 18h00-19h15... até que já não vimos mais Wayne e começamos a pensar que ele tinha nos abandonado. Eu estava de costas para a porta da sala, meu amigo estava sentado na minha frente e os outros, nos dois lugares à minha direita e à minha esquerda.

Em algum momento, em que estávamos perdendo toda a esperança, meu amigo sentado à minha frente disse: ‘Pessoal, é o Michael!’

E nós: ‘Sim... certo...’ e sequer nos viramos, e ele continuou: ‘Michael está chegando no hall de entrada’.

E nós: ‘Claro, Gianluca, você já está maluco...’, e, então, ele perdeu a paciência: ‘Porca miséria...virem-se... é o Michael!’

Então, nos viramos e vimos que Michael estava a poucos passos à nossa frente, com Wayne.

Ele chegou e disse: ‘Oi!’... e nós respondemos, com a boca bem aberta: ‘Oi...!’

Em seguida, ele foi para o fundo da sala, onde havia um espaço em separado; e nós ali, sentados... de boca aberta. Em algum momento, ele se volta, ri e diz: ‘Venham, sigam-me!’

Então, nos levantamos e o seguimos. Ele sentou-se em uma cadeira no hall de entrada, os seguranças pararam outras pessoas... estávamos somente nós e Michael.

Ele apenas se sentou e começou a abrir o pacote com a espada, e ele já tinha começado a exclamar: ‘Uau!!!’ Então, nós a colocamos em suas mãos, ele analisou uma e outra vez, e sempre continuava a dizer: ‘Uaauuu! É incrível, maravilhosa!!!’


Michael a segurava, e a girava e girava – nós lhe dissemos que ela não cortava, não estava afiada; então, ele leu em voz alta as palavras gravadas na lâmina: ‘Juntos, podemos transformar as espadas em arados... Ahhh! Heal The World!’... e nós: ‘Sim...!’

Ele começou a cantar o refrão de Heal The World, à capela. Ele estava cantando na minha frente; eu não podia acreditar em meus ouvidos, eu não acreditava em nada!!! Sua voz parecia mais doce e mágica do que em qualquer outro momento.

Pedimos para tirar fotos com ele, momento em que eu aproveitei e perguntei se eu poderia beijá-lo; e ele: ‘Certo!’ Então, eu o abracei bem forte e dei-lhe dois beijos nas bochechas. Seu jeito de abraçar era cheio de amor; todas as pessoas que dizem tê-lo abraçado contam a mesma coisa... Ele era realmente maravilhoso!

Nós havíamos preparado um álbum de fãs, com todas as fotos de quando ele esteve na Itália, no ano anterior, com a HIStory Tour. A cada imagem, ele dizia: ‘Ohhh... os Três Tenores... Ahhh, fora do hotel, em Milão!’

Em cada foto, ele se lembrava do lugar aonde tinha sido tirada. Ele nos disse que tinha uma boa memória fotográfica, ele se lembrava dos rostos e me disse que se lembrava de mim, por exemplo, que tinha me visto em Cannes.

A primeira vez que eu o encontrei foi em Cannes, no ano passado. Naquela ocasião, nós tínhamos embalado, de presente, uma camisa de seda azul com dragonas em estilo militar. Estávamos fora do hotel, Michael veio em sua van e todos nós começamos a correr atrás do carro. Não sei como eu consegui ter uma boa vantagem em relação aos outros, de alguns 50 metros. Quando Michael me viu sozinha, reduziu a velocidade da van; ele parou, baixou o vidro da janela e eu lhe dei a camisa e um desenho. Ele pegou minha mão, gentilmente, me puxou para ele e disse: ‘Obrigado... é linda! Eu te amo!’ Eu só respondi ‘eu te amo também!’, e ele me disse: ‘Desculpe, mas eu devo ir...’, porque eles estavam congestionando o tráfego. [...]

[...] Logo depois, folheando o álbum, Michael viu uma foto dele com Lady Diana, que tinha falecido recentemente, e foi uma de suas amigas mais queridas. Ele me disse que era uma imagem muito bonita, se acaso não tínhamos uma cópia. Eu disse a ele que o álbum era seu; ele disse: ‘Ohhh... verdade??? Ohhh... muito obrigado!!!’ Vocês percebem o homem simples que ele era?

Já havia se passado 20 minutos que estávamos com Michael, e ele ouviu os fãs gritando; então, nos perguntou se queríamos ir com ele lá fora... e nós, é claro, dissemos: ‘Claro!’

Assim, com Michael à nossa frente, Wayne e cinco ou seis seguranças ao nosso redor, saímos e, então, parecia uma cena de fim do mundo: Michael se aproximou da barreira para das autógrafos, mas eles ultrapassaram a barreira; as pessoas começaram a vir sobre ele, de modo que os seguranças formaram um cordão ao nosso redor; nos sentimos um pouco divinos!’

[...] Eu nunca vou esquecer esses momentos; realmente, foram uma dádiva de Deus!”
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Fontes:
- http://michaeljacksongold.forumfree.it
- http://cartasparamichael.blogspot.com