É o momento de saírem da
caixa
Mestra Nada
Canalizado
por Thiago Strapasson, em agosto de 2016
Amados Filhos,
Saudações!
Há algo em seu interior
que precisa ser revelado, que necessita expandir e, para isso, vocês devem se
mostrar em toda sua essência.
Não é mais tempo de se
esconderem, de viverem dentro de sua “caixa espiritual”, sem mostrar seu amor
ao mundo. É o momento de “saírem dessa caixa” que os isola!
Vocês se guardaram,
pois, assim, não mostram o quão vulneráveis podem ser em seus atos, em seus
estilos de vida e em sua nobre missão de elevação planetária.
Há um grande coração em
seu peito, que tem suas imperfeições, que está sujeito às mudanças de humor e
às dificuldades da vida, mas por que não se entregarem de alma a toda essa imperfeição
que acham que possuem dentro de vocês?
Eu não vejo imperfeição,
mas se a veem, mostrem ao mundo o quão bela é essa imperfeição que os torna
perfeitos. É abraçando nossa própria imperfeição que assumimos ao mundo que
somos, sim, falhos, imperfeitos, mas que podemos nos amar assim mesmo.
Há muita exigência entre
vocês em busca da beleza e pureza do caminho espiritual, onde a vida precisa
ser bela, com paz, bondade e equilíbrio. Mas se não é assim, como se sentem?
Por que precisam ser espirituais se estão humanos, vulneráveis à sorte do acaso
e ao jogo da vida? Por que controlarem algo que, por natureza, é falho e
vulnerável?
O Amor só existe a
partir de nosso próprio reconhecimento, sem máscaras, sem dúvidas, sem nos
desmerecermos e aceitando que tudo que acreditamos é feito o vento: passa por
nós e se vai.
Não somos, estamos!
Somos, sim, vulneráveis à vida, aos eventos, e tudo que temos pode ser tirado
agora de nós! Essa é a beleza da vida: abraçar e pular de braços abertos em
toda essa magia, que é a vulnerabilidade da vida.
Ser vulnerável, ser
imperfeito, mas ter aceitação.
Viver toda essa dúvida,
essa vida que, nem de longe, é a ideal de nossos sonhos, mas como aquele que se
entrega numa dança a seu parceiro, em confiança que irá te segurar. Ter o amor
próprio, o gostar de si e se entregar de forma vulnerável à imperfeição que
somos.
Esse é o ponto final da
vida. Porque um dia ou outro, todos teremos que nos entregar à nossa
imperfeição, aos nossos vícios, às nossas fraquezas e por que não pode ser
agora? Ser imperfeito talvez seja a perfeição do mundo; ser vulnerável talvez
seja a melhor maneira de controlar a vida e não se submeter a nenhum capricho
social. Apenas sermos em essência nossa própria vulnerabilidade e imperfeição!
Eu estive entre vocês,
mas foi a partir de uma vida vulnerável, que me elevei das mais imperfeitas das
vidas, na qual descobri que tudo o mais era crença da minha mente e aquilo que
imaginava como ideal jamais seria atingido. Nesse dia, eu deixei de querer ser
algo, e fui eu. Deixei de querer fazer, me aceitei e, assim, passei a me amar e
quem diria: foi quando descobri minha imperfeição que me aceitaram como
perfeita. Por muito tempo, busquei a perfeição que muitos diziam possuir, mas
foi quando descobri minha imperfeição, que descobri quem era.
A perfeição está no
coração e não na mente. O controle está na entrega e na confiança, na aceitação
da vulnerabilidade. O Amor está em descobrirmos que pertencemos a uma família
muito maior do que nos ensinaram e que todos nós merecemos, pelo simples fato
de pertencermos, e nada mais.
É do Amor que
pertencemos, é da Aceitação que somos, é da Entrega à vida que nos amamos. E, a
partir daí, somos perfeitos, porque paramos de querer ser. Apenas somos
imperfeitos e vulneráveis à vida.
Amem-se, sejam
vulneráveis, sejam imperfeitos, mas sejam vocês, porque a beleza está longe de
todo conteúdo moral, que lhes disseram ser verdade. Nada mais é verdadeiro,
além de sua própria imperfeição aos olhos do mundo.
Estejam em Paz, Meus
Irmãos, nas Graças de Deus.
Mestra
Nada
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Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/
Revisão de texto: Angelica T. Tosta e Solange Yabushita