A ESSÊNCIA DO SER – 160
INOCENTE
Paulina
Coccoz foi uma das juradas que acompanhou o processo judicial movido contra
Michael Jackson (2003-2005). Em julho/2007, ela declarou, em entrevista
publicada pela Fox News, que votaria novamente em Michael Jackson como
INOCENTE, se o julgamento fosse realizado novamente.
“É
muito importante para mim compartilhar minha história porque quando eu falo,
mesmo no meu cotidiano para pessoas que eu conheço, todos ainda pensam que ele
era “culpado” – diz Coccoz, conhecida como o “jurado n.º 10”.
Antes
do início do julgamento, Coccoz disse que estava preparada para votar em
Michael Jackson como culpado se os promotores apresentassem as devidas provas.
“Para
mim, era um ponto muito sensível”, ela admitiu. “Eu tomei como algo pessoal,
porque você não quer que algo assim aconteça com seus filhos”, disse a mãe de
três. “Então, eu realmente não pensei, nem me importaria que ele fosse Michel
Jackson. Se ele estava fazendo essas coisas, das quais ele estava sendo acusado,
eu não teria nenhum problema em votar nele como culpado, se fosse o caso”.
Mas,
à medida que os processos continuavam, Coccoz e outros membros do júri sentiram
que a família [acusadora] tinha “motivos ocultos” na perseguição contra Jackson
e que esta procurava explorar a estrela pop para obter ganhos financeiros.
“Houve
muitos momentos em que você sentia... as segundas intenções eram dinheiro”,
disse Coccoz. “E pareceu que eles estavam se impondo a todos que pudessem...
Houve muitos momentos, realmente”.
A
ex-jurada lembrou o olhar no rosto de Jackson, no momento em que o tribunal
ouviu o veredito de “NÃO CULPADO”, após 17 dias de deliberações.
“Eu
me lembro de olhar e pude ver que havia uma lágrima escorrendo pelo rosto
dele... nós estávamos todos muito emocionados. Foi um momento muito emotivo”,
ela revelou.
Coccoz
ainda lamentou que o público em geral ainda acredita que Jackson é culpado de
tais crimes e descreveu Michael Jackson como “um ser humano maravilhoso”.
“Eu
acho difícil acreditar que ainda está acontecendo. Isso não é o que
aconteceu... ele foi acusado de coisas horríveis e é uma coisa triste que
tenhamos perdido um ser humano tão maravilhoso neste planeta. Todo mundo é
diferente e Deus não permita que todos devamos ser julgados em uma sala de
tribunal, como ‘culpados’, apenas por sermos excêntricos. Era bastante óbvio
que não havia outra maneira de votar, além de ‘não culpado’.”
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Fonte: http://www.dailymail.co.uk
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