QUEM SÃO OS DRACOS
E OS REPTILIANOS?
Por Conceição Vitor
Ouso expor aqui esta
reflexão, no mínimo, antipática à primeira vista. Mas vamos pensar juntos.
Deus, o Todo, o Campo, o
Vácuo Quântico, a Fonte... seja lá que nome se dê a essa Supraconsciência
primordial e única, no meu entender, é um grande útero, de onde tudo emana e
onde tudo se insere e existe. Ou seja, nada há lá fora. Ele está em tudo, permeia
tudo, sustenta tudo, mantém e gere tudo que existe. Deus não está dentro de
nós... nós é que estamos dentro Dele e somos Ele próprio, fracionado para
interagir consigo mesmo.
É complexo e é simples,
ao mesmo tempo... mas fascinante. E esse é um grande momento para refletir
sobre isso, pois essa sabedoria as civilizações milenares já tinham, por isso
viviam integradas e conectadas com tudo – com os outros seres, com a natureza,
com o cosmo, com os deuses, com a Fonte. Nós somos nossos próprios ancestrais,
em nossas idas e vindas ao planeta, portanto, detentores desse conhecimento
adormecido pela densidade em que mergulhamos (anjos caídos) para encenar o jogo
divino. Mas ele está lá, em algum nível de nós mesmos, para vir à tona no
momento propício.
E ao entender o Todo por
esse prisma, também tenho que concluir: os que não estão vivendo na energia do
Amor também são Suas emanações e estão inseridos Nele. A diferença é que estão
evoluindo – experimentando a matéria – de uma forma diferente, ou seja, renegando
o Amor, que é o Todo. Mas, como renegar o Todo é renegar-se a si mesmo, estes
só têm uma escolha a fazer: ou se rendem à luz e se reconectam ao Amor, ou se
desintegram no Sol Central – uma reciclagem cósmica para retornar à mônada
original.
Absolutamente tudo no
universo é movimento e expansão, mas também tudo é ordenação e equilíbrio. Ao
falar de expansão, fala-se de experiências, de jogos... E, ao falar de equilíbrio,
fala-se também de integração de polaridades. Sim, esse é o jogo (ou peça teatral)
de expansão rápida projetado pelos engenheiros cósmicos para ser encenado na
Terra 3D: o jogo da Integração das
Polaridades (Yin & Yang).
Como toda peça teatral (que também é um jogo de cenas) tem seus
idealizadores, roteiristas, diretores, produtores, atores... o jogo ou o teatro
da vida na Terra também os tem. Tem mocinhos, tem vilões, tem situações
agradáveis e desagradáveis, tem aparentes perigos, tem períodos de descensos e
de ascensão... E todos esses “profissionais” exercem uma função, mas não são aquela função; apenas a representam.
É daí que surge LÚCIFER – que não é um capeta de rabo e chifre, mas um poderoso
anjo de luz – o idealizador e roteirista da peça. Surge Cristo MIGUEL para
dirigir o jogo e garantir um final feliz. Surgem os Arcanjos, os Mestres, os
Galácticos representando os produtores, aqueles que cuidam da logística de toda
a peça... E surgem os atores: os humanos
(no papel de mocinhos) e os draco-reptilianos (no papel de vilões), cada um recebendo o seu script.
Vamos ter em mente que o
ator não é o personagem; ele apenas faz o que tem que fazer para representar
bem o seu papel. E, às vezes, faz tão bem que quase não se consegue separar
ator e personagem; ou quando a força do personagem é tão intensa que suplanta a
do ator. Façamos uma analogia com o papel de mãe, por exemplo. O personagem “mãe”
(função) é tão forte que suplanta o ator (o ser humano). Não raro, e eu diria
quase sempre, o “ser mãe” vem antes de “ser humano” e a mulher se entrega
completamente, se doa inteira, se anula, se sacrifica, esquecendo-se de que é,
antes de tudo, um ser humano.
Representar o mocinho
exige muito menos empenho do ator do que o vilão, porque ser amor é nossa natureza.
Então, a conexão com a luz não se perde. Mas representar o vilão exige muita
força, pois se tem que incorporar uma natureza estranha, e esta, muitas vezes, aprofunda-se
tanto que fica difícil desincorporar o personagem e a reconexão com a essência
de luz fica comprometida.
O script do humano nesta
peça é representar a energia feminina da deusa (crística/sutil): amor, compaixão, ponderação, conciliação, temperança, doação,
vida, singeleza, doçura, empatia, sabedoria... O script do reptiliano e
draconiano é representar a energia masculina do deus (luciférica/densa): força, poder, determinação, vontade, competição, domínio,
controle, liderança, justiça, conhecimento, etc.
As duas energias
separadas são incompletas e desequilibradas. As duas energias integradas são a
perfeição. Experimentar os dois lados e aproximar os extremos são a nossa
grande missão neste Planeta. Experimentamos as duas energias exaustivamente até
estarmos aptos a fazer escolhas... não a escolha entre um lado e outro, mas a
escolha de equilibrar os dois lados. Outras almas encenam outras peças em
outros teatros dos múltiplos universos, mas só nos compete saber que peça nós
representamos, aqui e agora. A integração das polaridades ou o equilíbrio Yin
& Yang com mais rapidez é o resultado esperado para esse longo jogo ou peça
que representamos na Terra.
A força sem sabedoria é
bestialidade. Por que nunca nos perguntamos o motivo pelo qual os grandes
Seres, grandes Avatares, grandes Mestres, os Arcanjos, os Elohim... todos têm a
sua contraparte divina com polaridade oposta? São sempre pares? Dá para
entender por que humanos têm a sua contraparte draco-reptiliana convivendo sob
o mesmo teto? Dá para perceber que somos espelhos um para o outro, que
encenamos vilões e mocinhos ao longo das várias existências, e que o equilíbrio
e a soma dessas duas polaridades buriladas são a essência do humano do futuro: o
Super-Homem?
Deduz-se daí que não há
positivos e negativos, bons e maus: há duas faces da mesma Essência. Você
consegue enxergar o Todo em um reptiliano, ou em um assassino frio, ou em um
estuprador, um terrorista, um corrupto, um mago negro, um vagabundo... e, ao
mesmo tempo, em um Mestre? Você consegue enxergar aí a outra face de si mesmo representando
o seu papel oposto no jogo da vida?
Então, eu lhe faço – e faço
a mim mesma - aquela pergunta antipática: quem são os draco-reptilianos senão a
contraparte do Todo contracenando consigo mesmo? Cabe-nos julgá-los, condená-los,
amaldiçoá-los, odiá-los, repudiá-los...? Ou nos cabe amá-los como amamos o
Mestre e, com esse amor, somarmos forças da energia feminina para arrefecer-lhes
a exacerbação da energia masculina? Miguel e Lucifer estão de mãos dadas
coordenando o jogo, cada um dirigindo seus atores... Que tal imitá-los cá
embaixo?
Antes que me chamem de
louca, não estou dizendo para você colocar um reptiliano dentro da sua casa...
ele pode querer jogar o jogo dele e te atacar... Basta não temê-lo nem odiá-lo
quando ouvir falar dele, quando ler sobre ele, quando puder vê-lo por trás das misérias,
tragédias, catástrofes e guerras que assolam o planeta. O seu olhar e
sentimento de amor vão minar a sua rudeza aos poucos e, quem sabe, reconectá-lo
à sua verdadeira essência que é divina e é de amor.
Não julgar e amar
incondicionalmente, eis o lema que nos deixou o Mestre Sananda, encarnado na
personalidade de Jesus de Nazareth, legítimo representante da total integração
das polaridades em si mesmo... Será que vamos, finalmente, ouvi-lo e ascender ou
nossa escolha será continuar o jogo e permanecer vibrando na terceira dimensão?
É nosso arbítrio e, ao mesmo tempo, nossa responsabilidade, pois somos os
legítimos e únicos construtores de nossos destinos.
Muito se fala em
ascensão dimensional, em vibrar na 4D e, quiçá, na 5D, mas ainda estamos tão
apaixonados pela 3D...! Continuamos vendo a causa de tudo lá fora, quando fora
é só o efeito do que está dentro. Continuamos colocando a culpa lá fora, na
medida em que criticamos e julgamos sem termos competência para isso.
Continuamos nos indignando com os acontecimentos lá fora como se não fossem consequências de nossos pensamentos, sentimentos, comportamentos e atitudes.
Continuamos cobrando de Deus uma solução para tudo como se a solução não fôssemos
nós mesmos. Continuamos vendo injustiça em tudo como se as Leis do universo
fossem defeituosas e tivéssemos uma visão global para julgá-las assim. Continuamos
fixando a atenção e combatendo a negatividade, contribuindo para que ela ganhe
força e retarde a entrada da Luz...
Enfim... ou nos
desapaixonamos da 3D ou ficaremos para trás, porque o Planeta vai se graduar
independente de nossas paixões. Não adianta querermos sair da 3D sem deixar que
a 3D saia de nós. Se quiser deixar a terceira dimensão definitivamente para
trás, não perdoe os draco-reptilianos, porque só quem julga se sente na
condição de perdoar: AME-OS e deixe-os ir em paz!
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PERFEITA INTEGRAÇÃO YIN & YANG
EM UM ÚNICO SER