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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DESMISTIFICANDO O SANTO

DEMYSTIFYING THE SAINT


O misticismo religioso subtrai da humanidade uma série de informações e conhecimentos que os grandes Seres, missionários cósmicos, trazem aos mundos em processo evolutivo de menor alcance.

Nenhum dos grandes Mestres da humanidade instituiu em vida terrena qualquer religião. Eles trouxeram, sim, um código de conduta ética, uma filosofia de vida e um modo-proceder que cada indivíduo, dada à sua condição evolutiva, absorveu à sua maneira. Isso gerou uma diversidade de interpretações tal que o mundo herdou uma gama considerável de seitas religiosas. Portanto, quem instituiu as religiões foram os discípulos, e os discípulos dos discípulos; nunca os Mestres.

Isto prova que a Divindade não pretende que o homem siga uma regra padronizada, seja um indivíduo manipulado por um código produzido pelo entendimento de alguns. A Divindade pretende que o indivíduo intua, reflexione e formule o seu próprio código de vida, embasado no seu entendimento do Conhecimento Universal.

Um mundo evoluído não tem religião nem tem fronteiras; tem religiosidade (ligação interna com o divino). É o mundo cantado por Lennon em "Imagine"; é o mundo cantado e, principalmente, vivenciado por Jackson em pelo menos 35 anos dessa sua existência terrena.

Os preceitos cristãos da pobreza e da caridade, tergiversados por interesses mundanos, a meu ver, tomaram uma conotação quase perversa com relação ao crescimento espiritual da humanidade terrestre. Teríamos mais proveito evolutivo se tivéssemos uma visão menos simplista da Divindade e das Leis Divinas.

Se o princípio da pobreza fosse entendido como princípio de desapego, talvez a miséria já tivesse sido erradicada do planeta, pois os miseráveis não estariam acomodados esperando ganhar o paraíso com seu sofrimento, nem os ricos estariam agarrados às suas posses como se pudessem retê-las ao deixar a vida terrena.

Não é pernicioso ser rico; pernicioso é ser avaro, egóico e apegado. A prosperidade é tão parte da evolução humana quanto a solidariedade. Todo ser humano tem o direito e a obrigação de ser feliz, de buscar conforto, bem-estar, melhor educação e maior conhecimento. Entretanto, igual direito e obrigação de ser solidário. Não caritativo, na forma simplista de dar esmolas, mas caritativo no sentido de buscar amenizar a dor dos que passam por suas purgações evolutivas.

A apologia da pobreza, do sofrimento e da caridade pregada pelas religiões é perversa com relação à evolução da humanidade e, consequentemente, do planeta que a abriga, porque cria o conformismo e a indolência perante os desafios da vida.

O Criador não mima suas criaturas; apenas lhes dá diretrizes, por suas Leis; e orientações, por seus missionários. Cabe a cada um o arbítrio de multiplicar seus talentos ou deixá-los inertes, desperdiçando a existência.

Michael vivenciou essa lição para todos nós. Usou à exaustão os seus talentos para prosperar, fez de suas dores a mola propulsora para depurar o seu poder de superação e exerceu com sabedoria e largueza de desprendimento a sua solidariedade material e afetiva. Foi mal compreendido por isso, foi criticado por isso, foi ridicularizado por isso, foi julgado por isso, mas não se abateu.







A maior vitória de um ser humano é nunca se deixar vencer, nunca desistir de tentar superar-se, mesmo porque a vida não lhe permite e começa a lhe bater. Portanto, não pensem que Michael desistiu e morreu de overdose de medicamentos. Sua grande vitória ainda está por acontecer.

Os grandes Seres, os grandes Mestres estelares da humanidade não andam por aí com uma auréola de luz na cabeça, nem são homenzinhos verdes, cabeçudos e com antenas na testa. Eles podem estar por aí travestidos de soldadinhos de chumbo, ou de chapéu preto e luvas brancas brilhantes, dançando, cantando e encantando como nunca antes se viu.