A
ALQUIMIA DO BODHISATTVA – XXIX
Michael
by reV. Barbara Kaufmann
Escritora,
poeta, educadora e ativista norte-americana, membro da Wisconsin Society of Sciences, Arts and Letters; Wisconsin Regional Writers; e Fellowship of Poets, que se tornou grande admiradora de Michael Jackson.
Já falamos
dela neste Blog, já publicamos alguns de seus inúmeros textos sobre Michael.
Ela conseguiu ser tocada profundamente pela alma de Michael muito mais do que
por sua arte. Ela conseguiu ouvir o chamado do dia 25 de junho de 2009 – como muitos
de nós. Ela conseguiu ler nas entrelinhas dos pensamentos, sentimentos e atitudes
do doce menino de Gary e reconhecer, ali, um grande Mestre, um grande Sábio, um
grande Mago da Luz.
E Neverland não era um rancho, e sim um
Templo.
Segue um
pequeno trecho de um de seus artigos, intitulado “No Estúdio com Michael
Jackson”, baseado em uma palestra proferida por Brad Sundberg (técnico de som
que trabalhou com Michael), retirado do Blog "Cartas para Michael":
Michael e Brad Sundberg
“Neverland
era um lugar que foi construído para entreter as crianças, e um lugar para a
cura. Cura? Ah, sim, a pesquisa revela que Jackson entendia de cura muito bem.
O poder de cura da música, de recursos visuais e de abraçar o espírito da
criança, sem restrição ou limitação.
Já entendia o poder de cura da música, da água,
de uma atmosfera mágica, o fascínio e a alegria dos animais vivos, o valor
medicinal de jogos, passeios e carnaval, da fuga despreocupada do mundo, seus
problemas deixados para trás.
Jackson sabia que alguns momentos de magia duram
uma vida. Para algumas crianças, ele sabia que um dia de magia poderia
sustentá-las através de uma infância difícil.
Há um vídeo de Michael dando uma festa para
alguém em sua equipe, que seria hospitalizado, e o homem é presenteado com um
aparelho de vídeos e filmes. Todos os vídeos eram filmes como “Os Três Patetas”,
que provocam riso.
Jackson sabia sobre os hormônios e o poder de
cura do riso. Ou o poder de mergulhar na magia, para acalmar a alma
esfarrapada. Ele estudou sobre isso.
Fornecer alimentação diária e um convite para as
famílias (das
pessoas que trabalhavam com ele e que apelidou "Sextas de Família"), na
sexta-feira, ilustram não apenas a consideração de Michael Jackson, mas uma
compreensão mais profunda do conceito sobre o poder medicinal e fortificante
dos alimentos, uma espécie de comunhão partilhada por espíritos afins, reunidos
em um espaço consagrado para o ato de criação e honrar o impulso criativo.
Convidar as famílias é uma mensagem subliminar
sobre a comunidade e o que se faz na comunidade a partir do pão, juntamente com
a família amada. (Nota
do BLOG: Michael fazia absoluta questão de fazer, pelo menos, uma refeição
juntos com seus filhos; mesmo que tivesse de cancelar compromissos. A
alimentação compartilhada, para ele, é um ritual sagrado).
Isso deveria vir como nenhuma surpresa, porque
Michael Jackson fazia isso em sua vida pessoal e criativa, bem como em sua
mensagem mais comercial: We Are The World.
Aparentemente, ele viveu a sua mensagem e
convidava os outros ao redor dele, para vivê-la também. Ele construiu,
silenciosamente, a comunidade. Ele andou e falou com todas, persuadindo à sua
volta para o mesmo caminho.
[...]
Algo saiu daquele estúdio que me deixou abalada,
um poema e um pedaço de música, ainda inéditos, que fala da missão de Michael
Jackson neste planeta – que eu sempre achei que ele sabia, mas pude confirmar
em sua própria voz, do seu próprio coração.
Foi intenso. É a evidência metafísica e única.
Fui procurando, para o que parece agora ter sido há muito, muito tempo. Não é
sobre o trabalho de Michael Jackson; é sobre o porquê.”
Muitas vezes, Michael preparava pessoalmente a refeição dos filhos; assim contou Debbie Rowe, assim contaram alguns de seus seguranças. Segundo Debbie, Michael fazia questão de se levantar à noite para preparar a mamadeira dos filhos. Ele conhecia o valor esotérico da alimentação preparada com os poderes mágicos do amor; e o sentido sagrado da alimentação em comunhão com os outros (Santa Ceia). E ele sempre abençoava os alimentos antes de ingeri-los.
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