A ESSÊNCIA DO SER – VIII
MAJESTADE ALÉM DA ARTE
Um dia,
Elizabeth Taylor deu-lhe a alcunha de “Rei
do POP” e o mundo inteiro aderiu. Porém, a “majestade” de Michael é inata, está impregnada em sua essência e,
de alguma forma, essa vibração pessoal extrapola o limite em si mesma e acaba
imbuindo tudo e todos ao derredor.
Ao
primeiro olhar, Michael é apenas um menino extremamente talentoso, gentil e humano
que, por sua genialidade, ficou famoso no mundo e reconhecido como um rei
dentro da sua arte.
Mas a sua “majestade” transcende, na medida em
que, intuitivamente, as pessoas o reconhecem como Rei, em outras nuances da
existência.
Michael,
em muitas ocasiões e na maioria dos lugares por onde andou, era recebido como
um Rei, no sentido estrito da palavra; recebia tratamento de um Chefe de
Estado, fosse em uma tribo africana, fosse na Coroa Britânica.
Ele
próprio - intrinsecamente, e mesmo que inconscientemente - sempre intuiu sua
majestade.
Existe em
si uma aura de realeza que as pessoas captam do inconsciente e se rendem sem
nem mesmo saber porque. E não estou falando de fãs deslumbrados, movidos pelo
sentimentalismo; estou falando de reis, rainhas e chefes de estado que o
recebem quase como fossem eles os seus súditos.
Da mesma
forma, ele é recebido como tal sem distinção de culturas; tanto por uma mística
tribo da Costa do Marfim, quanto pela imponente Coroa Britânica e pela sisuda
Alemanha.
Em 1992,
no seio da tribo africana "Agni", na Aldeia Krindjabo/Costa do Marfim, Michael é
coroado Rei Sani; assinando
documentos oficiais e sendo saudado e reverenciado pela Corte das Anciãs do
Reino. E isso não aconteceu por ser ele um grande artista. É uma compreensão
além, é uma reverência além.
Antes
disso, em 1988 (BAD World Tour),
Michael é recebido no Guild Hall de
Londres, para ser homenageado como um Rei, e não apenas o “Rei do POP”. Ele foi
o primeiro cidadão comum a entrar pela histórica entrada real do salão,
privilégio que exige a aprovação da Rainha e é reservado a reis, rainhas e grandes líderes mundiais.
A sua
chegada é anunciada por trompetistas da cavalaria Life Guard, bailarinos em trajes típicos espalham pétalas de rosas
aos seus pés, em sua passagem.
Durante o
banquete que lhe é oferecido, surpreendido, ele assiste bailarinos surgindo de
caixas, cuspidores de fogo, malabaristas, bobos da corte e músicos
elisabetanos. Atordoado, ele vê o Mago Merlin aparecer em uma nuvem de fumaça e
cavaleiros medievais em suas armaduras reluzentes a reverenciá-lo.
O
silêncio do recinto é quebrado pelo som dos cascos de um cavalo real, montado
por um cavaleiro caracterizado, que galopa pelo pátio e se posta diante da
pedra, onde está cravada a espada cerimonial. Saca da espada e, com um grito de
saudação e comando ao cavalo que se dobra nas patas, ele salta da sela, caindo
sobre um dos seus joelhos, em sinal de reverência real, e entrega a espada a
Michael. Em continência respondida por Michael, o cavaleiro se retira sem lhe
dar as costas e de cabeça baixa.
Em
um dado momento, Michael passa em revista a Banda do Corpo dos Engenheiros
Reais, que desfila à sua frente; e um largo sorriso ilumina seu rosto quando
ouve uma suave versão de Billie
Jean.
O ritual
da espada é uma referência ao lendário Rei Arthur e seus Cavaleiros da Távola
Redonda. Com esta cerimônia, Michael é nomeado “REI DA INGLATERRA”.
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Fontes
de pesquisa:
-
Livro “Simplesmente Michael – mistérios e enigmas de uma lenda viva”
-
Blog: cartasparamichael.blogspot.com
-
Site: EDCYHIS
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