Por que é tão difícil
lidar com a morte?
Mensagem dos Elohim
Canalizada
por Vinícius Francis, em setembro de 2013
Vinícius - Por que parece tão difícil lidar com a
perda através da morte?
Elohins: Não há
outra coisa no Universo que não seja a vida, assim como não há outra verdade
que não seja a felicidade. Vocês estão prontos para compreender isso? Se
estiverem, significa que, no momento em que leram a frase acima, não sentiram
nenhuma emoção negativa. No entanto, muitos de vocês irão afirmar: Sim,
estou pronto para compreender isso. Sinto-me crente de que a única coisa que
existe é a vida e que nossa única verdade é a de que somos felizes.
Entretanto, no momento em que o contraste da realidade vos oferecer
essas coisas em forma de experiências, ficará clara a vossa crença enraizada. É
na experiência que vocês revelam em que acreditam e não nas palavras que falam.
Nas reações emocionais que provocam os comportamentos físicos é que
ficam evidentes vossas convicções e dizemos no sentido referido pela pergunta e
em todos os outros. Sentem-se ricos até perceberem a ausência do dinheiro.
Sentem-se saudáveis e donos do legítimo bem estar físico até alguns
determinados “sintomas” aparecerem, daí, vocês correm para os médicos a fim de
lhes pedir auxílio.
Amigos, não dizemos essas coisas para criticá-los. Dizemos essas coisas
para que se observem em seus comportamentos e comecem a compreender os
fenômenos que lhes ocorrem. E o que chamam de morte está perfeitamente
relacionado a isso.
A resposta para a pergunta se encontra nela mesma. Tudo o que vocês
sentem como “perda” irá doer em suas emoções. Vocês não foram criados para
perder. Sim, afirmamos isso, não foram criados para perder, pois o ato de
perder contraria as leis que regem o Universo. E dizemos o porquê na perda há
decréscimo e isso não pode existir em um Universo que naturalmente se expande.
Se a cada dia estão mais e mais expandidos e lúcidos a respeito de si
mesmos e de todas as coisas, logo vocês têm cada vez mais de tudo. E se têm
cada vez mais de tudo, como podem sustentar emocionalmente a ideia de “perder”?
Ela está contra, não concordam?
E por isso dizemos que a resposta está na pergunta. Se a sensação é de
perda e de desencaixe, então haverá a dor, que é o resultado de uma ação contra
o fluxo natural de tudo o que vocês são. Dizemos “tudo”, porque se tivéssemos
dito “quem”, resumiríamos vocês a apenas um “sujeito” e, obviamente, são mais
do que isso. Muito mais.
A morte vos fere porque a sensação é de separação. Se respondêssemos ao
pé da letra a esta pergunta, diríamos: Não podemos responder, pois como iremos
falar de algo que não existe?
Sim, o que chamam de morte não existe e nos atrevemos a dizer mais: em
sentido algum ela existe. Não há nada que morra, tudo se transforma, se
transmuta e se renova. Não existe morte interior, como vocês costumam dizer em
vossos discursos sobre a Terra, quando mencionam a alguém sobre a morte
da alma, a perda da alma. Isso não pode existir, visto que todos
vocês são uma extensão natural daquilo que é eterno.
E se o que é eterno estendeu-se a vocês, dando-lhes a vida física que possuem
nesses corpos de matéria densa, então, não pode haver morte. Para vocês, isso
significa “rompimento”. E mais uma vez, temos que discordar, isso também não
existe.
E o que existe? A vossa dificuldade de amar além da distância e da
separação física momentânea. Existe sim o vosso apego, a vossa paixão desmedida
e o descontrole em achar que a outra extensão da fonte que convosco está, seja
na forma de um humano ou de um animal, permanecerá em vossa companhia para
sempre, do modo como a veem atualmente.
Só há a tristeza pela morte quando há a crença de que existe a ausência.
E isso se aplica a todas as áreas de suas vidas. Vemos vocês se sentirem mal na
ausência da prosperidade, e por que se sentem assim? Porque acreditam que ela
está faltando; em outras palavras, sustentam emocionalmente a sensação da
ausência do dinheiro.
E toda sensação de ausência, de separação definitiva e de perda vos
machuca.
Vocês estão ligados de uma maneira que ainda não compreendem em suas
formas físicas atuais. Se os laços se fizeram naturalmente entre vocês e outra
pessoa, porque acreditam que se separarão após o rompimento do estado de
companhia conferido pela matéria?
Vamos dizer algo que pode confundir-vos: nunca estiveram perto de quem
afirmam amar, nunca conviveram com quem afirmam ser importante em vosso
contexto. O que vocês dividiam, ou dividem, com quem amam é a vibração criada
pelos laços que se fizeram entre ambos. Essa troca benéfica entre pessoas é o
que pode ser vivido e sentido e, quando conseguem compreender assim, então a
morte da matéria física não pode desconectá-los disso.
O Amor vos une e aquilo que o Amor une nada pode separar. Então, por que
o vazio? Por que há a dor? Por que choram de forma tão intensa ao assistirem
alguém que amam abandonar seu envoltório corpóreo e seguir adiante? Não vemos
vocês aos prantos ao observarem um(a) amigo(a) trocar de roupa e colocar a que
foi tirada em cima da cama, como se ela não servisse mais.
Não vemos vocês chorarem enquanto assistem alguém com quem dividem um laço
de amor, lançar fora objetos que para ela não possuem mais utilidade. Antes, os
vemos reforçar tal atitude dizendo: Isso mesmo, amigo(a), livre-se
disso!
E quando há o desdobramento (morte), ocorre da mesma maneira. É como se
seus amados dissessem: Bem, cansei desta roupa! Não a quero mais, vou
adquirir uma nova. E é apenas isso que acontece.
A separação? Não ocorre por causa da morte e sim por causa da crença
nela. O que não é físico, em momento algum, está impossibilitado de
interagir convosco por causa da diferença de densidade e realidade das
naturezas envolvidas. Não estamos livremente fluindo através de Vinícius
que, até então, está “em” corpo físico, assim como vocês que leem este texto?
Obviamente, a troca será diferente. Nem melhor e nem pior, apenas
diferente, distinta. Vocês costumeiramente adotam a ideia de que o novo pode
ser ruim. O novo nunca é ruim, ele é apenas diferente e se aceitarem isso, não
sofrerão.
Quem partiu não se separou de vocês, só está do outro lado da moeda. É
como se vocês estivessem com um amigo (a) numa loja comprando novas roupas e
ele (a) estivesse no “provador”, que aparentemente separa vocês.
No entanto, ainda estão juntos, ligados pelo Amor. E repetimos: o que é
unido pelo Amor não se separa.
O Amor está acima de qualquer diferença, de qualquer distância e de
qualquer coisa. Quem ama conecta-se a Deus, e essa energia e Fonte que nomeiam
de Deus, perfeitamente mantém todas as coisas unidas. Jamais irão se separar de
quem amam, se souberem amar. Jamais sentirão a separação se aprenderem a
encarar e compreender as mudanças que sempre são necessárias.
Jamais se sentirão tristes, quando assumirem a crença de que a tristeza
não está relacionada a algo que ocorreu fora, mas numa desconexão interior. E
jamais irão acreditar que “perderam”, quando sentirem a vossa verdade batendo
no peito e afirmando: Eu, a cada dia sou mais, a cada dia tenho mais e a
cada dia posso mais na natureza divina que em mim, eternamente se expande.
Jamais se sentirão sós após a partida de alguém querido, pois o amor não
se foi, ele permanece convosco e é justamente ele que prossegue vos mantendo
unidos aos amados que, física e temporariamente, se afastaram. A morte é
apenas isso, um afastamento físico que não prova que vocês perderam; antes, evidencia
que mesmo sem os olhos verem, sem as mãos tocarem e sem a relação física, vosso
amor continua, subsiste, pois nada é capaz de desfazer os laços do Amor.
Gostamos disso.
Haja Luz!
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Fonte: Os Filhos da Alva