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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A ALQUIMIA DO BODHISATTVA – XXX


MICHAEL BY DAVID NORDAHL

Fonte: trechos da matéria traduzida e editada pelo Blog “Cartas Para Michael”, a partir de entrevista concedida por David Nordahl à Rev. Catherine Gross – 29/08/2013 (http://www.examiner.com).

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David Nordahl (Minnesota-1941) é um pintor de retratos norte-americano que, de 1988 a 2005, foi retratista oficial de Michael Jackson. David e Michael tinham em comum, além de dons artísticos, uma infância difícil. Nordahl fez, também, alguns projetos para o parque de diversões do rancho Neverland.
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[...] Eu acho que seus atos causaram impacto nas pessoas [e as levaram] a fazer as coisas que ele fazia, eu acho que ele mudou muito a mente das pessoas. Eu acho que alguém que tenha trabalhado com ele, em qualquer um desses projetos ou qualquer outra coisa, estou certo do espírito de Michael, e espero que eles continuem a fazer o tipo de coisas que ele gostaria que fizessem.

[...] A primeira noite que fui ao concerto e tivemos aquele passeio de arrepiar os cabelos, em três vans, através de Downtown, Denver, e fora do estádio. Quando chegamos lá, havia uma área que foi cercada nos bastidores – tinha esses canos de metal – e então essas cortinas azuis que estavam lá e, em seguida, um grande aviso sinalizando como área “absolutamente restrita”. Lá, havia uma fila de crianças em cadeiras de rodas, respiradores e todo esse tipo de coisas. Eram crianças da Fundação Make A Wish, com as quais Michael passava todo esse tempo, antes de entrar no palco – e havia aquelas crianças com doenças terminais.

Na primeira noite, eu achei que algo tinha acontecido e perguntei ao Chuck se um garoto havia falecido; e Chuck apenas balançou a cabeça. Então, eu acho que o menino que estava lá faleceu e Michael fez uma oração com todas as pessoas que estavam para se apresentar e ainda estavam fora do palco.

Após o concerto, eu perguntei: “Michael, como você consegue fazer isso? Como você pode ver essas pobres crianças miseráveis e depois ir lá se apresentar?” Ele me disse: “Como eu não poderia? Se eu posso estender a vida da criança por uma hora ou um dia, uma semana ou um mês, porque não posso fazer isso?”


Foi uma resposta muito simples. Ele tinha tanta compaixão pelas crianças doentes e pelas crianças terminais! Tudo no rancho [Neverland] foi criado para isso. Todos os passeios foram especialmente adaptados para se certificar de que os braços das crianças com necessidades especiais não saíssem, ou seu cabelo não ficasse preso [nos brinquedos].

Se uma mãe ligasse e tivesse um filho gravemente doente, ou algo assim, Michael largava tudo e ia para lá. Ele deixava algo com a criança, poderia ser uma luva ou qualquer outra coisa. E ele dizia à criança: “Eu vou estar de volta em duas semanas”, e eu acho que era incrível como ele realmente estendia a vida de algumas crianças, só esperando ele voltar. Ele me disse: “Eu sei que sou apenas uma pessoa, mas o artista Michael Jackson é muito importante para essas crianças”.

[...] Você olha para algumas dessas crianças e todas as cirurgias pelas quais ele pagou, todas as contas hospitalares e até mesmo ajudando os pais. Michael nunca falava sobre essas coisas.