EU DESEJEI NÃO SER INTELIGENTE
Autor: Geoffrey Hoppe
Geoffrey Hoppe é canalizador de Adamus (Saint Germain) e Tobias
Eu vim de uma família inteligente. Meu pai foi brilhante e criativo.
Muito jovem, ele foi um executivo de uma agência de publicidade de sucesso.
Minha mãe foi uma aluna exemplar em seus dias de escola e uma escritora
talentosa. Tenho seis irmãos, e a maioria deles é muito talentosa e altamente
inteligente.
Quando menino, eu me lembro desejando não ser inteligente. Que estranho,
agora que penso nisso! Quem não gostaria de ser inteligente? Eu era um
estudante "A" do 1º ano por todo o caminho até o 10 º ano. Eu não
estudava muito duro, ainda que fosse capaz de manter boas notas.
Mas, então, eu consegui o meu desejo. Deixei de ser inteligente. Eu
parei de lutar por realização. Aos 16 anos, eu parei de me preocupar e parei de
tentar. Por quê? Porque eu olhei em volta para as pessoas inteligentes na minha
vida e decidi que não queria ser como elas. Meu inteligente pai era alcoólatra.
Minha inteligente mãe estava profundamente em sofrimento. Meu inteligente irmão
mais velho odiava tudo. Eu obtive o meu desejo. Minhas notas caíram na privada,
e eu não queria ir para a faculdade, se isso significava acabar como as pessoas
inteligentes. Em vez disso, entrei para o Exército aos 17 anos e tomei o
primeiro ônibus para fora da minha pequena cidade natal. Talvez, apenas talvez,
havia um mundo lá fora, onde ser inteligente não significava nada, e poderia
realmente se experimentar a vida de uma forma alegre?
Sorte (ou talvez a mão orientadora
do Espírito) me encontrou o melhor trabalho que se poderia imaginar no
Exército. Aos 18 anos de idade, fui designado para a NASA, enviado para a
Califórnia em meados dos anos 70. Tinha meu próprio apartamento, onde é hoje o
Vale do Silício, e aprendi muito no meu trabalho como escritor técnico. Eu
conheci um monte de pessoas que não eram inteligentes por padrões intelectuais,
mas eram seres humanos incríveis.
Eu não fui para a faculdade depois dos meus três anos no Exército. Bem,
na verdade eu fui por três dias, mas simplesmente não podia suportar os Salões
de Inteligência Arrogante no ambiente universitário. Além disso, a universidade
queria que eu tomasse o Jornalismo depois de eu ter escrito 101 artigos para
revistas aeronáuticas profissionais por 3 anos.
Eu não tinha o desejo de ser inteligente se isso significasse sacrificar
o bom senso, a compaixão, o coração, sentimentos e a simples alegria de viver -
ou ter que descobrir isso. Eu consegui um par de bons empregos depois do meu
honorável desligamento do Exército (incluindo
receber a Comenda Prêmio do Exército). No início e nos meados dos meus 20
anos, socializar com companheiros de negócios fez com que as questões do
pedigree de universidade muitas vezes viessem à tona. Bocas caíram quando eu
disse que eu nunca fui para a faculdade. Superficialmente eu estava um pouco
embaraçado, mas no fundo eu sabia que não queria ser inteligente.
A falta de um diploma veio para o primeiro plano, quando eu tinha 28
anos. Linda e eu estávamos morando no Texas na época. Meu trabalho como gerente
da filial de uma agência de publicidade de Atlanta chegou a um fim abrupto
quando o nosso maior cliente, a Occidental Petroleum, vendeu sua divisão de
agricultura. Eu fiz uma entrevista com os nomes top de agências de anúncio, em
Dallas. Ofereceram-me um emprego como Gerente de Contas na prestigiada conta da
Century 21, mas quando fui questionado sobre a ausência da informação da
universidade no meu currículo o acordo chegou ao fim. O que fazer? Eu não era
inteligente o suficiente para as grandes ligas, então eu comecei a minha
própria empresa de consultoria de marketing. Esta não era a coisa certa a
fazer; era a única opção razoável que eu tinha.
Ao longo do caminho eu conheci algumas pessoas que eram inteligentes e
sábias, mas é uma raça rara. Inteligentes tendem a ficar no caminho da
verdadeira sabedoria. Algumas das pessoas mais inspiradoras e brilhantes que conheci
não têm sido muito inteligentes, pelo menos não para os padrões acadêmicos. Mas
eles tinham uma compreensão da vida de uma forma que a inteligência mental,
simplesmente não podia compreender.
Alguma vez você já tentou ter uma conversa sobre o Espírito ou a
religião com uma pessoa realmente inteligente? Eles citam trechos de livros e
linhas de citação dos estudiosos antigos. Mas não há realmente nenhuma
conversação porque nunca aprenderam a sentir a partir de seu coração.
Inteligente, sim, pelo menos em termos de livros e testes de QI e por recitar
fatos e figuras. Eles aprenderam a estudar para isso e passar em testes. Mas
inteligentes a respeito da vida? Não muitos.
Eu desejei que eu não fosse inteligente, e eu tive exatamente o que eu
desejei. Eu aprendi mais nos últimos 15 anos, a partir de dois homens mortos,
do que de todos os livros que eu já li e professores com os quais eu já
estudei. Eu aprendi sobre a vida e a criação, e o grandioso Eu Sou. Isto é o
que eu queria.
O que eu valorizo no ser e nos outros é a sabedoria e o discernimento,
a paixão e a compaixão, a verdade e a integridade, a criatividade e a liberdade,
consciência e uma boa dose de loucura. Eu valorizo a
capacidade de conhecer a si mesmo e seguir o
próprio caminho. Uma pessoa pode ser inteligente e ainda ter esses atributos,
mas com muita frequência eu tenho visto como a autopercepção de uma pessoa de
grande inteligência mental pode ser uma das maiores barreiras para a
conscientização e a alegria. Há pouca ou nenhuma correlação entre a consciência
e a inteligência. Algumas das pessoas mais simples que conheci foram as mais
conscientes.
Não se trata de ser estúpido. Só o intelecto humano "pensaria"
que alguém seria estúpido se não fosse inteligente. Trata-se de deixar de lado
a arrogância da mente, a fim de perceber que há algo muito mais ciente e
consciente do que a inteligência. A mente teria uma crença de que a pessoa
inteligente é mais capaz de insights
espirituais do que a pessoa mediana. Mas, como eu aprendi com o querido Adamus,
no final do dia, o Eu Sou desnuda todos os fatos e números, os cálculos
intelectuais, o poder e a coragem, e destila tudo em sabedoria. A sabedoria das
experiências da vida é o doce néctar da alma.
Escrevo isso para qualquer leitor que brilha sua luz menos brilhantemente,
porque eles acham que não são inteligentes o suficiente. Isso serve para
qualquer um de vocês que pensa que você é menos, porque você não estava no topo
da sua classe, ou não tem uma longa lista de credenciais e títulos.
Considere-se afortunado, porque você não tem que passar pela agonia de
desmantelar a fachada da inteligência mental, no seu caminho para a iluminação.
Mentes poderosas não fazem bem para almas iluminadas. Você já sentiu o desprezo
de pessoas inteligentes olhando para baixo com seus narizes em você, e talvez
seja isso que o levou a se sentir menor, mais fraco e talvez inferior. Mas
agora, como saímos da era mental de humanidade, tenha o conforto para perceber
que a velha mente mental já teve seu dia. Agora vem o momento da sabedoria e
compreensão. Não há nenhuma escola que pode ensiná-los sobre isso... porque
você já o tem.
Eu existo.
Eu Sou o Que Sou.
Eu Sei Que Eu Sei.
E assim é.
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Fonte: As Novas Energias
Tradução: Silvia Tognato Magini - silvia.tm@uol.com.br
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