A ESSÊNCIA DO SER –
LXXII
UM CASO DE AMOR TRANSCENDENTAL
“Toda vez que eu ficava ‘meio
assim’, Sr. Jackson sempre me falava baixo:
‘Bill, seja gentil com meus fãs. Eles não vão deixar que nada aconteça para
mim.eles são inofensivos’.
Parte de nossa apreensão
era que, a princípio, não compreendíamos o seu relacionamento com seus fãs.
Ficamos surpresos ao saber que ele mantinha contato com alguns deles, se correspondia
com eles.
Eles chamavam a sua
empresária e enviavam mensagens através dela. Quando ele falava com eles, havia
um monte de trocas de ‘eu te amo’ e ‘eu te amo mais’. Eles estavam sempre lhe
trazendo presentes, coisas pessoais. Eles diziam: ‘eu fiz isso para você’... ‘Aqui está um bicho de pelúcia’... ‘Aqui está
uma lembrança de Peter Pan’...
Sua relação com os
fãs... Eu nunca vi nada parecido com outras celebridades. Nunca. Não importa o
quão famoso. Com outras celebridades você vê as groupies por aí, mas estas não eram groupies.
O Sr. Jackson,
realmente, conhecia um monte deles individualmente. Ele se lembrava em qual
show ele havia encontrado com eles por primeiro, há quantos anos eles tinham se
conhecido. Ele apontava para fãs que ele tinha visto em outros países. Aqui
estávamos em Las Vegas e ele dizia: ‘Aquela
ali, eu me lembro dela da Alemanha’.
Era uma relação
interessante, ele e os fãs. Ele os amava tanto quanto eles o amavam. Da janela
do seu quarto, no andar de cima, ele poderia olhar diretamente para a rua, onde
eles estavam acampados. Às vezes, a gente olhava para cima e o via olhando por
trás das cortinas, apenas a observá-los... a observá-los. Eles sentavam e
aguardavam, ele sentava e assistia.”
(Do livro ‘‘Remember
The Time: Protecting Michael Jackson In His Finals Days”, por Bill Whitfield
e Javon Beard – ex guarda-costas de Michael).
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Fontes: http://alchista.tumbrl.com
http://cartasparamichael.blogspot.com